7 de setembro: independência não existe sem reconhecimento
Na última quarta-feira o Brasil comemorou mais um 7 de setembro. A historiografia clássica do país retrata a independência do Brasil como um processo que culminou na emancipação política brasileira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Mas a independência em seu significado pleno, sinônimo de liberdade, ainda encontra obstáculos em uma série de mazelas socioeconômicas que marcam as políticas públicas e a forma de administrar o país.
O Brasil conhecerá independência quando seus trabalhadores, responsáveis diretos pela consolidação de um país forte e democrático, forem devidamente reconhecidos. Enquanto houver opressão de governantes que eleitos pela maioria preferem defender os interesses de poucos privilegiados, o Brasil não encontrará o caminho para a independência, seja ela econômica; política ou sociocultural.
A maioria dos trabalhadores do serviço público, lotados no Executivo Federal, compreende como ninguém a ausência de sentido da palavra independência. Sem ter reconhecido seu direito a negociação coletiva, os servidores públicos constantemente se vêem em situações desfavoráveis diante do governo que é seu “patrão”.
Sem reconhecimento, os trabalhadores que ingressam no setor público para atender a população que mais precisa se vêem em situação difícil. Com pouquíssimas condições para executar um trabalho adequado, ano a ano estes trabalhadores precisam se valer de movimentos de mobilização para conseguir assegurar pequenos avanços em busca de um justo reconhecimento de sua força de trabalho.
(Leia mais: www.condsef.org.br)
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