Chamar uma
greve legítima de abuso é mais um dos diversos abusos que o Governo Dilma vem
cometendo contra os servidores
públicos
Foi um movimento histórico que reuniu mais de 30
categorias em todos os estados brasileiros num grande clamor reivindicatório
por melhores condições de trabalho e investimentos adequados para o setor
público. A greve geral do funcionalismo, movimento legítimo que chegou a
mobilizar 350 mil trabalhadores durante o auge da paralisação, mostra por si só
a insatisfação da grande maioria com a situação que os servidores federais
vivem.
Nesta sexta-feira,
a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse em nota publicada pelo
Correio Braziliense, que houve abuso por parte dos servidores nas greves
registradas no país. A Condsef lembra que todas as determinações jurídicas
relacionadas ao movimento foram cumpridas pela categoria, portanto, não há como
falar em abuso por parte dos trabalhadores. Ao contrário, a entidade entende
que se houve abuso, este partiu do próprio governo da presidenta Dilma
Rousseff, o primeiro na história a praticar o corte integral de ponto de
trabalhadores devido à greve.
Apesar de já
estarem repondo os dias parados, muitos ainda não sabem como vão pagar suas
contas, pois seguem com grande parte dos salários retidos. Usar da prerrogativa
de “abuso” para lançar o discurso da necessidade de regulamentação do direito
de greve no setor, sem se falar na regulamentação da negociação coletiva, é
querer fazer valer as vontades do governo através de um processo imposto que
foge dos preceitos democráticos deste país.
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