Governo lança campanha para empresas
alertarem sobre violência contra a mulher
O governo federal quer ampliar a conscientização sobre as punições a agressores de mulheres no país, mobilizando empresas e organizações da sociedade civil para alertarem os funcionários, clientes e fornecedores com ações específicas. Com esse objetivo, foi lançada dia 28/11, em Brasília, a segunda fase da campanha Compromisso e Atitude: Lei Maria da Penha- A Lei É Mais Forte.
O governo federal quer ampliar a conscientização sobre as punições a agressores de mulheres no país, mobilizando empresas e organizações da sociedade civil para alertarem os funcionários, clientes e fornecedores com ações específicas. Com esse objetivo, foi lançada dia 28/11, em Brasília, a segunda fase da campanha Compromisso e Atitude: Lei Maria da Penha- A Lei É Mais Forte.
De acordo com a ministra-chefe da Secretaria de
Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, a
ação integra os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres,
iniciados no último domingo (25), quando foi lembrado o Dia Internacional da
Não Violência contra a Mulher. A ministra recordou que na primeira etapa da
campanha, lançada em agosto, o governo firmou parcerias com o Judiciário para
combater a impunidade nos casos de violência contra a mulher, dando mais
celeridade aos processos e julgamentos de assassinos e estupradores. “Estamos
lançando a segunda fase da campanha, para [contribuir com] a mudança de cultura
e comportamento em nosso país e no mundo. Só assim é possível eliminar todas as
formas de violência contra a mulher”, disse, ao formalizar a parceria da
secretaria com o Instituto Avon, primeira empresa a aderir oficialmente à
campanha, durante o 2º Encontro de Parceria Global pelo Fim da Violência Contra
a Mulher.
Durante o evento, a secretária de Enfrentamento
à Violência contra as Mulheres da secretaria, Aparecida Gonçalves, enfatizou
que a intenção da mobilização é conscientizar todos os brasileiros sobre a
responsabilidade no combate a esse tipo de violência. “Compreender que há
punição para os agressores ajuda a prevenir, porque quem faria achando que não
teria consequência, deixa de fazer. Precisamos que a população entenda que a
solução não depende só do Estado, mas de todos os brasileiros, que devem ter
olhar atento para proteger [as mulheres] e denunciar [os agressores]”, disse,
acrescentando que outras empresas já sinalizaram interesse em aderir à
campanha, entre elas a Petrobras.
De acordo com a pasta, desde o lançamento do
Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, em agosto de 2007,
houve aumento de 161% no número de serviços especializados, como delegacias de
atendimento à mulher, centros de referência, casas-abrigo, além de juizados e
varas de violência contra a mulher. Organizações de defesa dos direitos da
mulher avaliam que a estrutura ainda é insuficiente no país.
Fonte: Thais Leitão - Agência Brasil
Publicado no site: www.sintrafesc.org.br
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