CAMPANHA
SALARIAL 2015
Servidores
federais se mobilizam para enfrentar o governo
Depois de mais de 20 reuniões
da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) com a
Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do Ministério do Planejamento, o
processo de negociação da Campanha Salarial dos Servidores Públicos Federais do
Poder Executivo continua emperrado. Segundo o presidente do Sindicato dos
Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR), Gilberto Rosas,
se o governo federal não apresentar uma proposta de reajuste que atenda a
expectativa da categoria, na reunião marcada para o próximo dia 21, os
servidores poderão deflagrar greve geral em todo território nacional por tempo
indeterminado.
O Fórum das Entidades Nacionais
dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) vai cobrar do governo uma proposta
alternativa ao reajuste de 21,3% (dividido em 4 anos) que foi apresentado e
rejeitado pela maioria absoluta dos servidores federais. O Fonasef solicitou um
reajuste de 27,3% para 2016 para repor as perdas acumuladas com o reajuste de
15,8% concedido pelo governo ao longo de três anos (2013-2015). Para pressionar
o governo, os servidores vão promover uma grande marcha em Brasília, no dia 22,
e em seguida poderão entrar em greve geral em todo território nacional.
Gilberto Rosas ressaltou que
além do reajuste salarial de 27,3%, os federais reivindicam um ajuste nos
principais benefícios dos servidores do Poder Executivo (auxílio-alimentação,
plano de saúde, creche) que estão defasados em relação aos outros poderes. A
categoria exige também a definição da data-base 1º maio, paridade entre ativos
e aposentados, entre outros benefícios para melhorar a qualidade do serviço
público federal oferecido à população brasileira. “Sem uma proposta de negociação satisfatória,
a plenária da Condsef já aprovou uma greve a partir do dia 22 de julho”,
concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário