Um ato que mostrou a força das mulheres negras brasileiras foi destaque na semana que termina hoje com o Dia da Consciência Negra. Milhares de mulheres se uniram em marcha, quarta-feira, 18, na Esplanada dos Ministérios em Brasília incentivando o debate sobre a necessidade de resistir e batalhar diariamente contra os diversos preconceitos que ainda insistem em fazer parte da história do nosso país.
O Brasil se julga livre de amarras e preconceitos, mas abriga perigosas formas de julgamento; seja pelo tom da pele, do poder aquisitivo, opção sexual, ou pela simples escolha do que vestir. Por conviver com a prática de racismos muitas vezes velados, a luta por direitos iguais torna-se complexa.
Os radares devem estar ligados, pois o racismo está à espreita, no virar de uma esquina. Para a Condsef, os debates sobre o espaço do negro no Brasil de hoje devem ser estimulados. É preciso discutir mais e abertamente o tema, ouvir quem vive a realidade do racismo no dia-a-dia. Nesses espaços de livre pensamento o racismo também deve ser tratado em suas diversas variações, por conta da raça, orientação sexual, gênero, inclusive idade.
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