O VANDALISMO
REGISTRADO NO “OCUPA BRASÍLIA”
NÃO FOI COISA DE SERVIDOR PÚBLICO
Depois de quase 12 anos trabalhando como
Assessor de Imprensa no Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de
Roraima, participando de reuniões e divulgando a luta contínua dos servidores
públicos federais em defesa dos seus direitos e pela preservação dos direitos
adquiridos pela categoria, afirmo categoricamente, sem medo de errar: “O
vandalismo registrado no “Ocupa Brasília” não foi coisa de servidor público!”
A Marcha organizada pelas Centrais Sindicais,
com apoio da base dos servidores públicos sindicalizados, oriundos de todos os
estados brasileiros, tinha como objetivo principal protestar contra o andamento
da tramitação das Reformas da Previdência e Trabalhista no Congresso Nacional.
E, ao mesmo tempo, exigir que a Câmara Federal dê andamento nos pedidos de
impeachment do presidente da República, Michel Temer, suspeito de envolvimento
em escândalo político.
Por outro lado, o vandalismo praticado pelo
“Grupo de Encapuzados”, mais parecia uma ação paramilitar, executada por guerrilheiros
mercenários do Estado Islâmico, ou partidários do neonazismo, considerando sua
agilidade, sua virulência na destruição, sua violência no confronto com a polícia
e, finalmente, sua destreza de relâmpago para sair de cena e se escafeder para
o buraco de onde saiu. “Isso não é dote nem estratégia de luta de servidor
público.”
Os servidores públicos federais, estaduais e
municipais, com seus movimentos grevistas e de luta por um serviço público de
qualidade para a população, tem dado um exemplo de cidadania para todos nós. Mas
é bom ressaltar, que sem seus sindicatos eles seriam cardumes de peixe em
lagoas sem água. O governo não dá nada de mão-beijada, tudo tem que ser
conquistado mediante negociações infindáveis, que culminam com greves como
última solução para a classe trabalhadora.
A sociedade brasileira tem que entender que o
sucateamento do serviço público não é culpa dos servidores públicos, é obra da
corrupção e da má administração pública, entregue nas mãos de paraquedistas
comissionados, indicados por políticos de índole duvidosa, para pavimentar suas
carreiras políticas com o chapéu alheio. A Operação Lava Jato vem mostrando
isso e só poderemos mudar essa realidade com o povo na rua, unido num único
propósito: lutar por um país melhor para todos, com direito a uma aposentadoria
justa!
Termino minha mensagem, que ninguém vai ler,
com a boca cheia de gritos: Viva o sindicalismo! Viva os servidores públicos!
Viva a classe trabalhadora! Viva o país do verde-amarelo! Viva eu, viva você e viva
nós! Afinal, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”
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