Funcionalismo terá que lutar para ter voz e vez no Orçamento da União
A Condsef/Fenadsef projeta uma campanha salarial para 2019 em que deve cobrar a reposição de salários congelados há pelo menos dois anos na maioria das categorias do Executivo Federal. Nessa trajetória, a entidades, suas filiadas e os servidores de sua base têm um grande obstáculo: a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos por 20 anos e engessa o orçamento da União. No orçamento 2019 que seguiu essa semana para sanção presidencial não há previsões para o funcionalismo. Ao menos a maioria dele, já que o teto parece não ter se aplicado ao recente caso de reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Os desafios em 2019 não serão poucos. Além da EC 95, os servidores devem enfrentar os efeitos da política neoliberal acelerada desde o final de 2016 com o afastamento controverso de uma presidenta eleita de forma legítima. De lá pra cá práticas de desmonte e ataques ao setor público e a direitos da classe trabalhadora tem sido uma constante.
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