Com indígenas sob ameaça, servidores denunciam más condições na Sesai e Funai
Os primeiros dias de 2019 estão trazendo insegurança e pânico aos povos indígenas. Declarações como a de Bolsonaro, quando ainda candidato, de que não haveria um centímetro de terra para índios no Brasil deram vazão a um conjunto de decisões que já encontram reflexo e deixam comunidades inteiras vulneráveis. Servidores da Sesai, responsáveis pela assistência dos povos indígenas junto ao SUS, e da Funai, que perderam prerrogativa de analisar demarcações de terras indígenas alertam também para o desmonte de órgãos fundamentais para atendimento da população indígena brasileira.
O aumento de denúncias de ataques a comunidades indígenas com mortes
provocadas por interesses de terras demarcadas é o reflexo sombrio desse
momento. Servidores que sempre denunciaram dificuldades na estrutura
dos órgãos temem que a situação possa se agravar. Na Sesai há relatos
das péssimas condições onde muitos trabalhadores das atividades fins são
terceirizados, contratados por meio de convênios através de ONG’S. A
maioria das Unidades de Saúde pertencem aos municípios e não ao órgão
federal, faltam ambulâncias e veículos apropriados para o transporte de
medicamentos e outros insumos.
Na Funai, servidores acreditam que a transferência da responsabilidade de demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura é incompatível e um grande equívoco. A comparação que tem sido feita é de que "não se coloca o lobo para tomar conta do rebanho de ovelhas".
Leia mais: https://www.condsef.org.br/…/com-indigenas-sob-ameaca-servi…
Na Funai, servidores acreditam que a transferência da responsabilidade de demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura é incompatível e um grande equívoco. A comparação que tem sido feita é de que "não se coloca o lobo para tomar conta do rebanho de ovelhas".
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