Brasil está refém do monopólio ferroviário e extinção da Valec piora o quadro
Quando aconteceu, em maio de 2018, a greve dos caminhoneiros expôs uma fragilidade no mercado de transporte no Brasil. Ficou clara a necessidade do País em investir na diversificação dos modais para escoar de modo mais econômico o que é produzido aqui. Nesse cenário, investir em ferrovias é primordial. Mas a dependência das rodovias não é o único entrave na tentativa de reaquecer a economia brasileira. O modelo vertical entrega nossas ferrovias a grandes operadores individuais, sem que existam regras claras de utilização, manutenção e concessão do direito de passagem por outras empresas. Isso produz o que se pode chamar de “monopólio” do setor ferroviário. Quem alerta para os riscos desse modelo são concursados da Valec, estatal que está na mira do governo Bolsonaro para ser extinta. Reuniões para discutir o tema aconteceram essa semana, em Brasília.
Representados pela Condsef/Fenadsef, os empregados da Valec querem a
oportunidade de debater com a sociedade a importância estratégica da
estatal para o Brasil. A entidade irá propor e solicitar audiências
públicas no Congresso Nacional para debater o tema. A extinção da
estatal, segundo avaliação de técnicos com grande expertise no setor
ferroviário, será muito prejudicial aos brasileiros. Para os empregados
efetivos, basta a oportunidade para demonstrar o potencial dessa gigante
estatal. Hoje, ela é a empresa federal responsável pela construção da
Ferrovia EF-151, conhecida como a Ferrovia Norte e Sul (FNS).
Leia mais: https://www.condsef.org.br/…/brasil-esta-refem-monopolio-fe…
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