Militares serão únicos no setor público com reajuste autorizado pelo governo federal
Em 2016, servidores já denunciavam congelamento no setor público (Foto: Condsef) |
A Emenda Constitucional (EC) 95/16, aprovada no governo Michel Temer, que congela investimentos públicos por 20 anos, é um enorme obstáculo para servidores que querem ver seus salários congelados há dois anos reajustados em 2020. Mas não será o único. Notícia publicada hoje pela Folha de São Paulo revela que um membro da equipe econômica do governo Bolsonaro informou que o orçamento da União do próximo ano, que tem até o dia 15 de abril para ser enviado ao Congresso, deve liberar reajuste de militares, mas barrar para servidores civis. Esse é um novo balde de água fria que foi jogado naqueles que ainda apostam num processo de negociações que possa levar a consensos, garantir reajustes em salários e benefícios, além de assegurar cumprimento de acordos já firmados.
Os discursos já proferidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de
que não haverá concursos nos próximos anos, cortes bilionários de
recursos em diversas áreas essenciais, como Saúde e Educação, apenas
para citar duas pastas importantes ao País, também provam que as
políticas de Estado mínimo são prioridade desse governo. Sem a
mobilização e unidade dos servidores, os conhecidos anos de chumbo,
quando servidores ficaram por quase uma década sem reajuste no período
do governo FHC, podem voltar a ser vivenciados. "O que precisamos é
barrar os retrocessos, e isso só vamos conseguir como historicamente
fizemos em outros momentos com pressão, mobilização e unidade", aponta
Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef.
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