Presidente da Câmara promete negociar com governo federal termos da MP 873
A Reforma Trabalhista de Michel Temer acabou com o imposto sindical. O que Bolsonaro quer agora é interferir na contribuição de servidores filiados que autorizaram desconto em folha.
Centrais sindicais se reuniram com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para pressionar o veto à Medida Provisória 873, apresentada por Jair Bolsonaro às vésperas do Carnaval. O instrumento, que tem força de lei, altera a forma de contribuição sindical dos servidores filiados, exigindo que o pagamento seja realizado via boleto. A MP tem 60 dias para ser analisada e votada pela Câmara Federal, prorrogáveis por mais 60 dias. Em encontro na última terça-feira, 2, Maia se comprometeu contra a medida de Bolsonaro. O presidente da Câmara negociará com o governo e apresentará retorno às centrais sindicais em nova reunião agendada para 16 de abril.
Estiveram
presentes CUT, CSB, CGTB, CTB, CSP-Conlutas, Intersindical, Força, NCST e
UGT, que avaliam a MP como um grave ataque contra o princípio da
liberdade e autonomia sindical e contra o direito de organização da
classe trabalhadora. A tentativa de sufocamento econômico dos sindicatos
coincide com um dos momentos de maior atuação das entidades que
representam legal e legitimamente os interesses da classe trabalhadora,
atuando fortemente contra a proposta de destruição da Previdência
Social, apresentada por Bolsonaro. Se a principal pauta do presidente
eleito é realizar uma mudança estrutural da aposentadoria que
prejudicará milhões de brasileiros, principalmente os mais pobres,
compete aos sindicatos, com recursos recolhidos de seus filiados,
realizar atividades de conscientização e mobilização da população, na
proteção de direitos sociais fundamentais.
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