Economistas denunciam Reforma da Previdência no Congresso e apontam alternativas
Profissionais independentes e instituições atuantes na área das Ciências Econômicas se reuniram no Congresso Nacional nesta terça-feira, 14, para denunciar pontos contidos na proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo governo (PEC 6), que deve trazer consequências graves para a população mais vulnerável, segundo os especialistas. Durante o evento, realizado um dia antes da paralisação nacional dos professores, os economistas leram um manifesto em defesa da Previdência Social e refutaram argumentos do governo sobre supostos benefícios provenientes da mudança, caso a proposta seja aprovada.
"No ano passado, prometeram que a Reforma Trabalhista aumentaria a
oferta de empregos, mas vemos hoje o oposto, o crescimento das taxas de
desemprego. A Reforma da Previdência também não resolverá a crise do
Brasil", comentou a economista Camila de Caso. O alerta de que a PEC 6
não contribuirá para a melhora do desenvolvimento e do bem-estar social
foi reforçado nas falas de todos os profissionais presentes.
Pedro Rossi, professor doutor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) e Diretor do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon), explicou que, quando o governo corta gastos em momentos de crise, os problemas se agravam, tendo-se em vista a queda do consumo das famílias, que diminui a arrecadação do próprio governo e gera uma situação crítica que se retro-alimenta. "O gasto do governo é o que mantém a economia aquecida. Todo 'gasto' feito pelo governo em algum momento retorna para ele", pois gera aumento do consumo familiar e viabiliza as arrecadações.
Leia mais: https://www.condsef.org.br/…/economistas-denunciam-reforma-…
Pedro Rossi, professor doutor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) e Diretor do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon), explicou que, quando o governo corta gastos em momentos de crise, os problemas se agravam, tendo-se em vista a queda do consumo das famílias, que diminui a arrecadação do próprio governo e gera uma situação crítica que se retro-alimenta. "O gasto do governo é o que mantém a economia aquecida. Todo 'gasto' feito pelo governo em algum momento retorna para ele", pois gera aumento do consumo familiar e viabiliza as arrecadações.
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