sexta-feira, 8 de março de 2019

Diretoria do Sindsep discute impacto da MP 873 em Roraima e em todo movimento sindical brasileiro

Diretoria do Sindsep discute impacto da MP 873 em Roraima e em todo movimento sindical brasileiro


  

No final da tarde desta quinta-feira (7/03/19), a Diretoria do Sindsep Roraima fez uma reunião com todos funcionários e assessores para falar sobre o impacto da Medida Provisória 873, editada pelo Governo Bolsonaro durante o Carnaval, que suspense o desconto das contribuições sindicais na folha de pagamento. MP esta considerada impopular e um golpe baixo contra a organização sindical de todo país e que tem reflexo direto no desemprego de milhares de pessoas que prestam serviço aos sindicatos, federações e confederações em todo Brasil. 

O presidente do Sindsep-RR, advogado José Carlos de Oliveira Gibim, anunciou que a entidade terá que fazer vários cortes de despesas, imediatamente, que poderá atingir também os funcionários. Contudo, frisou que o impacto negativo na organização sindical, devido a MP 873, atingia todo movimento sindical brasileiro. “Vamos acionar a Justiça para tentar reverter os efeitos dessa medida provisória e, ao mesmo tempo, vamos procurar alternativas para continuar nossa luta em defesa dos servidores públicos federais”. 

Por sua vez, o assessor Jurídico do Sindicato, advogado Antonio Oneildo Ferreira, discorreu sobre as providências legais que estão sendo tomadas em Roraima como também em nível nacional para anular os efeitos da MP 873, que tenta inviabilizar o movimento sindical para aprovar a Reforma da Previdência à revelia, sem ouvir os reclames da classe trabalhadora, que será a mais prejudicada. Ele observou que a própria Ordem dos Advogados do Brasil estava estudando uma forma de anular os efeitos da MP do desmonte do sindicalismo. 

Na próxima semana o Presidente do Sindsep-RR participará de reuniões em Brasília, inclusive com os parlamentares de Roraima, e no seu retorno estaremos informando os servidores públicos federais sobre o desdobramento dessa luta em prol dos trabalhadores e do sindicalismo brasileiro. “Não vamos desistir da luta e ainda acreditamos na Justiça brasileira”, resumiu José Carlos Gibim.



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