Sindsep-RR vai à Brasília defender interesses dos contemplados nas EC 79 e 98
O presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR), José Carlos
de Oliveira Gibim, acompanhado dos sindicalistas Antonio Pereira da Silva e
Rosimeire Queiroz, participou em Brasília de quatro reuniões para defender os interesses
dos servidores e não-servidores contemplados nas Emendas Constitucionais 79 e
98. E no final da tarde desta segunda-feira (18/03) a Direção do Sindicato fez
uma reunião na sede da entidade, para repassar o resultado das reuniões no
Distrito Federal, que contou com a participação da bancada federal dos Estados
de Roraima, Amapá e Rondônia e membros do Fórum Sindical dos supracitados
estados.
A reunião foi presidida
pelo vice-presidente do Sindsep Roraima, Gilberto Rosas, e pelo sindicalista
Antonio Pereira da Silva, com a participação da Superintendente da Samf/RR, Wanda
Rodrigues. Gilberto Rosas abriu a reunião informando os servidores sobre as
dificuldades e desafios enfrentados pelos Sindsep-RR com a edição da MP 873,
editada no dia 1º de março pelo Governo Bolsonaro, que veta a consignação da mensalidade
sindical na folha de pagamento dos servidores públicos federais. Segundo Gilberto
Rosas, a medida provisória é um ataque direto ao movimento sindical, com o objetivo
de desmobilizar os servidores públicos e vai promover o desemprego de milhares
de trabalhadores que prestam serviço no setor.
Quanto à pauta específica
da reunião, Antonio Pereira da Silva informou que no dia 12 de março, os
membros do Fórum Sindical, acompanhados dos parlamentares federias de RR, AP e
RO participaram de três reuniões em
Brasília para tratar da questão do enquadramento dos servidores contemplados na
EC 79 e 98. A primeira no Ministério da Economia, a segunda com a Comissão da
Câmara Federal que trata do assunto, a terceira com o Ministro do Tribunal de
Contas da União (TCU). E no dia 14, uma quarta reunião com a Comissão Técnica
da Coordenação Geral dos Ex-Territórios.
Resumindo, Antonio Pereira
afirmou que os técnicos em Brasília deixaram claro que o governo federal não
decidiu nada de concreto sobre o enquadramento de novos servidores ao quadro da
União, mas garantiram que as análises técnicas no Ministério da Economia continuam
sem interrupção. Com relação ao artigo 6º, da EC 79, Antonio disse que em
Roraima já tem 70 servidores na folha de pagamento da União e mais 60
aguardando para entrar na folha. Resta aguardar a boa vontade do governo. “Vamos
continuar lutando por nossos direitos”, concluiu.
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