Reforma da Previdência dos militares derruba tese do combate a privilégios
A reforma da Previdência dos militares chegou nessa quarta-feira, 20, ao Congresso Nacional. A proposta foi decepcionante para quem esperava um combate a privilégios. Enviada de modo separado da PEC 006/2019 - que põe fim ao modelo de Previdência pública e ameaça o direito à aposentadoria dos brasileiros - a reforma da Previdência dos militares chamou mais atenção por conter propostas de aumentos salariais, gratificações e adicionais. Bolsonaro chegou a declarar que a economia com a reforma dos militares seria de R$ 92,3 bilhões em dez anos. No texto apresentado ontem ao Congresso a economia despencou para R$ 10,45 bilhões no mesmo período.
Para a Condsef/Fenadsef, uma análise superficial na proposta e reforma
dos militares é suficiente para derrubar a tese do governo de que a
reforma da Previdência existe para combater privilégios. Enquanto tenta
convencer sociedade disso, o governo corre para aprovar uma reforma (PEC
006/19) que joga a classe trabalhadora num modelo de capitalização e
retira da Previdência pública seu caráter de tripé social.
Enquanto isso, no setor público, a maioria dos servidores enfrenta carreiras desestruturadas, tabelas salariais engessadas e desvalorizadas, falta de infraestrutura e de investimento no setor e até mesmo ausência do direito à negociação coletiva é que representam a realidade.
Leia mais: https://www.condsef.org.br/…/reforma-militares-derruba-tese…
Enquanto isso, no setor público, a maioria dos servidores enfrenta carreiras desestruturadas, tabelas salariais engessadas e desvalorizadas, falta de infraestrutura e de investimento no setor e até mesmo ausência do direito à negociação coletiva é que representam a realidade.
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