Dia internacional contra discriminação racial lembra que luta por igualdade deve ser diária
Esta sexta-feira marca mais um Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) para lembrar um fato que ficou marcado como o Massacre de Sharpeville, ocorrido em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul. Cerca de 20 mil cidadãos faziam um protesto contra uma lei que obrigava a população negra a circular apenas em lugares pré-determinados. Era o auge do regime do Apertheid quando a polícia ateou fogo contra uma multidão desarmada que se manifestava de forma pacifica. Foram 69 mortos e 189 feridos.
De lá pra cá muita luta continuou acontecendo e avanços significativos foram dados em busca de uma sociedade que trata cidadãos como iguais. No entanto, episódios recentes envolvendo discriminação como o caso do jogador de futebol Tinga que repercutiu nacionalmente, de uma manicure que teve seus serviços recusados em Brasília por uma cliente apenas por esta não gostar da cor da sua pele, e tantos outros, mostram que a discriminação em todas as suas formas ainda é uma realidade que atormenta e deve ser duramente combatida em nossa sociedade.
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