Congelados e com perdas de até 33%, governo quer 1% para federais por 10 anos
O cenário para servidores federais tem se revelado cada vez mais desafiador com um governo que demonstra que sua política para o setor público está pautada em arrocho e austeridade. Acumulam-se nesse cenário, além de expedientes administrativos que impõem a "canetadas" uma reforma administrativa, sem o devido debate, medidas que, nos próximos anos, colocam em risco o próprio funcionamento dos serviços e das políticas públicas no Brasil. A notícia mais recente que reforça esses planos foi publicada em matéria do Valor Econômico. O governo revela a intenção de manter reajuste de servidores em 1% ao ano pelos próximos dez anos. Com salários congelados há mais de dois anos e perdas salariais calculadas pelo Sinal e Dieese em até 33%, a maioria dos servidores federais deve reagir.
A projeção de 1% considera o chamado "mínimo prudencial" que é o valor
para manter a folha de pagamento da União. Estimativas sugerem que o
percentual não cubra sequer o crescimento vegetativo da folha de
pagamentos da União, considerando progressões em carreira, entre outros
fatores. Para isso, o governo já deu sinais do que também pretende: não
repor com novos concursos a força de trabalho que deve se aposentar nos
próximos anos. Como a Condsef/Fenadsef vem alertando, a soma de vários
desses fatores, incluindo também a Emenda Constitucional (EC) 95/16, que
congela investimentos públicos por vinte anos, pode trazer como
resultado um colapso no atendimento público a que os brasileiros têm
direito.
Leia mais: https://www.condsef.org.br/…/congelados-com-perdas-ate-33-g…
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