sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Número de greves no ano passado


Número de greves no ano passado foi o maior desde 1997, segundo o Dieese
O número de greves registradas no ano passado no país atingiu 554 ante 446 em 2010, o que significa crescimento de 24%. A quantidade de paralisações também é a maior desde 1997, quando ocorreram 631. Além disso, a maior parte dos movimentos grevistas em 2011 ocorreu no setor público: 325, ante 227 no setor privado.
Os dados fazem parte do estudo Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A conclusão da pesquisa é que o crescimento da quantidade de greves está relacionado à crise econômica internacional.
Na esfera pública, prevaleceram as greves em âmbito estadual (145 ocorrências), seguida pela municipal (109), e federal (33). Já no setor privado, a indústria foi o segmento que liderou em quantidade de movimentos: foram 131, seguida pelo segmento de serviços com 91 e pelo comércio com três.
Na avaliação do coordenador de Relações Sindicais, José Silvestre, há um fator preponderante para esse crescimento, associado ao desaquecimento da economia como reflexo da crise internacional. Ele observou que, em 2010, o Brasil tinha experimentado um crescimento de 7, 5% no Produto Interno Bruto (PIB), percentual que caiu para 2, 7%, no ano passado.
“O caráter da greve muda de acordo com o contexto da conjuntura econômica”, disse o economista. Ele lembrou que, sempre em momentos de crescimento econômico mais robusto, a tendência é haver redução das paralisações, já que as negociações de ganhos salariais tendem a facilitar o alcance das reivindicações.
Os movimentos, nesses casos, segundo ele, quando ocorrem são mais propositivos. Ou seja, têm origem em pleitos que defendem a manutenção de conquistas ou ampliação das mesmas, melhores condições de saúde e segurança no trabalho. Em situação inversa, com cenário econômico desfavorável, as greves surgem com características defensivas, contra quebra de cláusulas de acordo coletivo, por exemplo.
Silvestre informou que, no ano passado, quase a metade (49%) das 196 mobilizações do funcionalismo pública ocorreu com servidores estaduais, em greves que duraram mais de 100 dias, citando como exemplo a paralisação na área da educação de Minas Gerais e na Bahia. Já no ano anterior, foram os servidores municipais que lideraram com 52% dos movimentos.
Fonte: Marli Moreira - Agência Brasil
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Condsef participa de audiência pública na Câmara


Condsef participa de audiência pública na Câmara Federal em busca de soluções para fortalecer Dnocs   
A Condsef esteve na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira onde participou de uma audiência pública na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, que discutiu soluções para fortalecer o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas). A audiência foi solicitada pelo deputado Eudes Xavier e teve como um dos temas centrais o debate sobre a Portaria nº 156, de 14 de maio de 2012, que institui no âmbito do Dnocs, o Grupo de Monitoramento Estratégico (GME), suas ações e impactos para o Nordeste.
Além da Condsef, a audiência contou com a presença de representantes do Ministério da Integração Nacional, Ministério do Planejamento, Dnocs e Associação dos servidores do Departamento. Um dos parlamentares presentes, deputado Chico Lopes, apresentou proposta de criação de um grupo de trabalho composto por parlamentares, representantes do governo e dos servidores para tratar a situação do órgão em 2013. 
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Programa Assentamentos Verdes

Incra institui programa de sustentabilidade para assentamentos na Amazônia
     O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) instituiu dia 28 de novembro o Programa Assentamentos Verdes, para coibir o desmatamento ilegal em áreas de reforma agrária na Amazônia. O programa pretende desenvolver atividades produtivas sustentáveis nos assentamentos e realizar a recuperação ambiental das áreas já degradadas. A iniciativa foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira e prevê um plano plurianual que vai vigorar entre 2013 e 2019 para atender a até 190 mil famílias, em 980 assentamentos. Também prevê visitas para coibir crimes ambientais.
     O plano, que será encaminhado ao Incra até o dia 17 de dezembro, será feito em quatro oficinas por servidores das 11 superintendências regionais da Amazônia Legal. Depois disso, segue para aprovação dos órgãos da administração pública e da sociedade civil envolvidos com as questões ambientais direta e indiretamente. Em 28 de março do ano que vem, o plano deve ser publicado.
     O programa vai se aplicar aos assentamentos beneficiados com o Bolsa Verde – auxílio do Programa Brasil sem Miséria para assentados em locais com mais de 50% de área florestal, e atuará nas seguintes linhas: capacitação e formação; diagnóstico de potencial florestal e mercados; regulação das relações entre empresas e comunidades; e assistência técnica.
    Fonte: Vinícius Soares - Agência Brasil
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Pelo fim da violência contra a mulher

Governo lança campanha para empresas alertarem sobre violência contra a mulher
O governo federal quer ampliar a conscientização sobre as punições a agressores de mulheres no país, mobilizando empresas e organizações da sociedade civil para alertarem os funcionários, clientes e fornecedores com ações específicas. Com esse objetivo, foi lançada dia 28/11, em Brasília, a segunda fase da campanha Compromisso e Atitude: Lei Maria da Penha- A Lei É Mais Forte.
De acordo com a ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, a ação integra os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, iniciados no último domingo (25), quando foi lembrado o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher. A ministra recordou que na primeira etapa da campanha, lançada em agosto, o governo firmou parcerias com o Judiciário para combater a impunidade nos casos de violência contra a mulher, dando mais celeridade aos processos e julgamentos de assassinos e estupradores. “Estamos lançando a segunda fase da campanha, para [contribuir com] a mudança de cultura e comportamento em nosso país e no mundo. Só assim é possível eliminar todas as formas de violência contra a mulher”, disse, ao formalizar a parceria da secretaria com o Instituto Avon, primeira empresa a aderir oficialmente à campanha, durante o 2º Encontro de Parceria Global pelo Fim da Violência Contra a Mulher.
Durante o evento, a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da secretaria, Aparecida Gonçalves, enfatizou que a intenção da mobilização é conscientizar todos os brasileiros sobre a responsabilidade no combate a esse tipo de violência. “Compreender que há punição para os agressores ajuda a prevenir, porque quem faria achando que não teria consequência, deixa de fazer. Precisamos que a população entenda que a solução não depende só do Estado, mas de todos os brasileiros, que devem ter olhar atento para proteger [as mulheres] e denunciar [os agressores]”, disse, acrescentando que outras empresas já sinalizaram interesse em aderir à campanha, entre elas a Petrobras.
De acordo com a pasta, desde o lançamento do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, em agosto de 2007, houve aumento de 161% no número de serviços especializados, como delegacias de atendimento à mulher, centros de referência, casas-abrigo, além de juizados e varas de violência contra a mulher. Organizações de defesa dos direitos da mulher avaliam que a estrutura ainda é insuficiente no país.
Fonte: Thais Leitão - Agência Brasil
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Anulação da Reforma da Previdência


Trabalhadores dos setores público e privado se unem pela anulação da Reforma da Previdência, fim do Fator Previdenciário e contra acordo coletivo que flexibiliza direitos   
Cerca de mil manifestantes de diversas categorias dos setores público e privado promoveram nesta quarta-feira, em Brasília, um ato pela anulação da Reforma da Previdência, pelo fim do Fator Previdenciário e contra proposta de acordo coletivo que prevê a flexibilização de direitos trabalhistas assegurados pela Constituição.
A Condsef participou da atividade que aconteceu em uma estrutura montada em frente ao Congresso Nacional e reuniu servidores das esferas Federal, Estadual e Municipal, além de profissionais de diversas areas como professores, metalúrgicos e tantos outros trabalhadores.
Outras atividades que unificam as bandeiras de lua dos trabalhadores dos setores público e privado devem ocorrer ao longo de 2013. Além de permanecer promovendo uma luta constante nos estados, há a previsão de que uma grande marcha unificada em defesa d! os trabalhadores ocorra em Brasília no início do mês de abril. 
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Motoristas da União são postos de escanteio pela Sesai

Motoristas da União, que prestavam serviço na área indígena, foram ignorados e descartados pela
coordenadora do Dsei-Leste e procuraram ajuda junto ao Sindsep-RR
 Sindicato denuncia: Motoristas da União são postos de escanteio pela Sesai
 Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR) denuncia que o Distrito Santário Especial Indígena Leste (Dsei-Leste), da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), colocou 19 motoristas efetivos do quadro da União de escanteio, promovendo uma situação irregular e de constrangimento para esses servidores. Segundo o presidente do Sindsep, Gilberto Rosas, o sindicato está produzindo um relatório da situação para apresentar a denúncia no Ministério Público do Trabalho com o objetivo de buscar uma solução para essa “arbitrariedade cometida com esses servidores públicos”.
Conforme Gilberto, o problema começou quando a gestora do Dsei-Leste fez uma licitação para atender uma demanda de 70 veículos e 70 motoristas para atuarem na saúde indígena e irresponsavelmente ignorou os 19 motoristas do quadro da União que já prestavam serviço na área indígena. Assim, com a contratação dos novos motoristas, através da Asatur Transportes, os motoristas efetivos, que tem uma vida de trabalho no serviço público, foram postos de escanteio e ainda por cima numa situação atípica e irregular. “A partir do dia 22 de novembro eles assinam o ponto e vão para casa, pois perderam seus postos de trabalho e não tem sequer uma cadeira para sentar.”
MINISTÉRIO PÚBLICO
Diante do impasse, os motoristas da Sesai procuraram ajuda junto ao Sindsep-RR, pois além deles perderem sua função, ainda correm o risco de perderem a Gacen, que é uma gratificação de atividade em campo. Depois de um representante do Sindicato participar de três reuniões com a gestora do Dsei-Leste, sem achar solução justa para o problema no próprio órgão, a Assessoria Jurídica do Sindsep vai buscar solução na Justiça.  “O que fizeram com esses motoristas é arbitrário, injusto, e totalmente na contramão da política de Recursos Humanos do Governo Federal, que firmou em 5 de novembro de 2007 um Termo de Conciliação Judicial, com o Ministério Públido do Trabalho, para acabar com a terceirização no serviço público”, acrescentou Gilberto.
O presidente do Sindsep-RR informou indignado que além da Sesai colocar os motoristas numa situação irregular e de constrangimento, ainda propuseram resolver o problema com outra irregularidade, oferecendo a eles atividades administrativas, o que caracteriza claramente desvio de função, que é proibido por lei. “Repudiamos esses desmandos no serviço público como condenamos esse desrespeito com os servidores da União”, disparou Gilberto Rosas.
MOTORISTAS INDIGNADOS
No Setor de Transporte da Sesai, localizado no bairro 13 de Setembro, próximo a ponte dos Macuxi, os motoristas postos de escanteios insistem que querem voltar para a ativa. “Não aceitamos servir cafezinho, nem varrer chão”, protestaram. Eles reclamam que foram descartados sem aviso prévio, sem qualquer preparação psicológica e estão tomando remédio para dormir por causa da insônia. “Nossos veículos estão parados e queremos trabalhar como sempre fizemos”, comentaram.
A Comissão de Motoristas formada para pedir socorro ao Sindsep-RR disse que espera que o Ministério Público investigue esse contrato feito com a Asatur no valor de R$ 9.772.000,00. Principalmente, considerando que o governo federal está dando o combustível para os veículos contratados. “Acreditamos que tem alguma coisa errada por trás dessa negociação”, comentaram. Ninguém se identificou para evitar represália. 
Motoristas da União foram descartados e querem voltar ao trabalho

Brasil é o pior país no retorno à sociedade dos impostos pagos


Sem priorizar setor público e com mais de R$ 80 bi desviados por corrupção, Brasil é o pior país no retorno à sociedade dos impostos pagos   
Na semana em que mais um escândalo de corrupção ocupa os noticiários brasileiros com a operação da Polícia Federal que investiga duas organizações criminosas - formadas por doleiros e pessoas infiltradas no setor público que vendem informações sigilosas - o Brasil aparece em um estudo realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) como o pior país no retorno à sociedade dos impostos pagos pela população. Não por acaso essas informações estão relacionadas.
Há anos, o governo não prioriza o setor público e apresenta sempre os servidores como responsáveis pelo desequilíbrio da balança comercial. Enquanto procura desculpas e coloca trabalhadores públicos de carreira como bodes expiatórios de problemas criados por má gestã! ;o pública, outro dado assusta. Um instituto levantou recentemente que a corrupção desvia mais de R$ 80 bilhões todo ano do orçamento brasileiro. Uma verba que deixa de ser investida e que resolveria inúmeros problemas. 
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Condsef negocia extensão da Gacen


 Condsef negocia extensão da Gacen para cargos da Funasa e MS que também atuam no combate e controle de endemias   
A Condsef esteve no Ministério do Planejamento na última sexta-feira, 23, onde participou de reunião para negociar a extensão de gratificação (Gacen) para cerca de 2.500 servidores da Funasa e Ministério da Saúde (MS) que atuam no combate e controle de endemias, mas ainda não fazem jus a esse benefício.
Hoje, pelo menos 25 mil servidores têm direito a essa gratificação. A reunião foi conseguida após um encontro de representantes do Sindsep-DF, entidade filiada à Condsef, com José Lopes Feijó, assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República.
No Planejamento, a Condsef levantou todo o histórico da busca de uma solução para o problema. A situação se arrasta desde 2008 quando foi publicada a Lei 11.784/08 que criou a Gacen em substituição à indeni! zação de campo. A discussão do tema está prevista em termo de acordo firmado em agosto. 
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sábado, 24 de novembro de 2012

Servidor público só pode usar até 30% para desconto em folha

STJ decide que servidor público pode usar até 30% para pagamento de empréstimo com desconto em folha
     O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o servidor público só pode descontar 30% de seus vencimentos para pagamento de empréstimos com desconto em folha.  A decisão foi tomada  a partir do pedido de um servidor do Rio Grande do Sul para que se aplicasse a norma prevista no Decreto Estadual 43.337/04, que limita o desconto em folha a 30%.
     A decisão foi da segunda turma que entendeu que, mesmo que a legislação estadual permita desconto maior que 30%, a norma não pode ser aplicada devido ao caráter alimentar da remuneração que é uma forma de seguro alimentício que garante que o servidor e sua família possam ter sempre disponível uma verba auxiliar de alimentação.
     O Decreto 43.337 limitava o valor a 30%, mas foi alterado pelo Decreto Estadual 43.574/05,  limitou os descontos facultativos e obrigatórios a 70% da remuneração mensal bruta.
     Segundo o STJ, o servidor público que contrai empréstimos com entidades privadas, autorizando o desconto como forma de pagamento, em princípio não pode pretender o cancelamento unilateral perante a administração. Entretanto, o desconto deve estar limitado a 30% do valor da remuneração.
     Fonte: Agência Brasil

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Textos de GQ's passam a valer a partir de janeiro de 2013

Ministério do Planejamento reafirma que textos de GQ´s que aguardam regulamentação não devem sofrer mudanças e passam a valer a partir de janeiro de 2013   
Acompanhada de representantes do Fórum de Ciência e Tecnologia (C&T) a Condsef foi, nesta sexta-feira, ao Ministério do Planejamento solicitar esclarecimentos e buscar alterações na minuta extraoficial da regulamentação de gratificações de qualificação (GQ´s) de pelo menos nove setores de sua base.
Sobre o conteúdo da minuta, o secretário de Relações do Trabalho (SRT), Sérgio Mendonça, disse que agora cabe à Casa Civil decidir sobre qualquer alteração no texto e que acredita que não deve haver mudanças significativas no Decreto que seguirá para publicação. Apesar de essas categorias estarem aguardando há mais de quatro anos a regulamentação de suas GQ´s, acumulando prejuízos, o Planejamento reafirmou que não haverá retroatividade no pagamento das gratificações e que as regras estabelecidas no Decreto passam a valer a partir de janeiro de 2013. 
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Artigo que valoriza o serviço público

A importância do serviço público
 Li alguém dizer que boa parcela de nossos talentos busca vagas em trabalhos (públicos) que não acrescentam nada ao avanço da nação; que a maior parte dos cargos públicos volta-se à operacionalização e manutenção da máquina estatal e nada mais que isso; e que apenas manter a máquina não gera crescimento. Tudo isso foi dito, em contraponto, para justificar o valor do empreendedorismo, área que vem se expandindo. Mas, vamos devagar com o andor...
Se todos os talentos fossem direcionados somente às áreas das ciências exatas, econômicas, sociais etc. faltariam também competentes em outras áreas das atividades humanas. O serviço público, com todos os seus defeitos, também precisa de gente competente, de boa formação cultural.
Considero pueril o pensamento de que a atividade pública nada acrescenta ao avanço da nação. Contesto afirmando que a atividade pública é um componente importante da engrenagem do desenvolvimento da nação. Se todos os países têm a sua máquina pública, desempenhada por funcionários públicos, logo a atividade pública é importante ao desenvolvimento da nação.
A afirmação de que a máquina pública não gera crescimento econômico, é como propor a extinção do serviço público. Mas os serviços públicos são necessários, aqui e na China. Sem esses serviços o país para.
Não se questiona o pensamento positivo do empreendedorismo, muito em evidência na atualidade. Mas o empreendedorismo não pode ser voltado somente às atividades privadas, onde, por suas características, o empreendedor trabalha com liberdade e assume os riscos de suas empreitadas. Mas há empreendedorismo também dentro dos serviços públicos, porém com responsabilidade.
Por outro lado, nem todas as pessoas desejam ser cientistas, filósofos, matemáticos, engenheiros, médicos, comerciantes, empresários etc. Há aqueles que escolhem como profissão ser funcionários públicos, e outros, militares etc., e nem por isso deixam de ser importantes para o desenvolvimento da nação.
A título ilustrativo, sobre a importância do serviço público e de seu funcionalismo, leiam trecho do artigo “Máquina Pública – Déficit”, do professor José Wilson Granjeiro:
“Os países desenvolvidos são reconhecidos pela eficiência do serviço público. A maioria dessas nações, em especial as europeias, entende que o Estado deve ser promotor do bem-estar social. Nesses países, o Estado garante a todos os cidadãos padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social. Mas, para chegar lá, é preciso contar com uma máquina administrativa ativa, capacitada, equilibrada e eficiente. O Estado tem, portanto, de investir no setor público.
Nos últimos anos, o Brasil tem procurado investir em sua máquina pública, embora ainda de maneira tímida. Na Europa Ocidental, os servidores representam, em média, 25% do total de trabalhadores com emprego, segundo dados fornecidos pelo Ipea. Dos países daquela região, a França se destaca, com o índice de 28%. Na comparação com o Brasil, onde essa relação é de apenas 15%, a defasagem fica evidente, consideradas as proporções territoriais de nossa nação. Mas esse déficit era maior uma década atrás, quando apenas 18% do total de trabalhadores economicamente ativos eram servidores públicos.
Para aumentar ainda mais a vergonha nacional no que concerne a nosso funcionalismo público, o índice brasileiro perde até para alguns países da América Latina, como Uruguai (15%), Costa Rica (14%), Panamá (15%) e Paraguai (13%). Na Argentina, a média é de 12,6 servidores públicos para cada grupo de mil pessoas.”
 Fonte: Artigo publicado no jornal Roraima Hoje, dia 21/11/12, de autoria de Júlio César Cardoso, bacharel em Direito e servidor público federal aposentado.

Sintrafesc profetiza: em 2013 o bicho vai pegar


Se 2012 exigiu união dos servidores federais, em 2013 a luta vai ser ainda maior
As três palestras no seminário "As reformas neoliberais e os servidores públicos, realizado quarta-feira (21), no auditório do Floph Hotel, no centro de Florianópolis, deixaram claros dois fatos. Primeiro, o ano de 2012 marcou a retomada da unidade de luta dos servidores públicos federais, apesar das divergências entre sindicatos e centrais sindicais. Segundo, em 2013 esta unidade terá que ser ainda maior, porque projetos que tramitam no Congresso Nacional irão piorar a vida dos trabalhadores, sejam eles servidores públicos, celetistas ou terceirizados.
Para a presidenta do Sintrafesc, Maria das Graças Gomes Albert, "a unidade dos servidores públicos federais em 2012 foi a maior vitória política no enfrentamento com o governo e precisa ser mantida e ampliada para dar conta dos embates que estão por vir, em 2013".
O auditório ficou lotado para o evento, promovido por sete sindicatos de Santa Catarina (Sintrafesc, Sinasefe, Sindprevs-SC, Sintrajusc, Sintufsc e AssIBGE/sindical) e duas centrais sindicais (CSP-Conlutas e CUT). O primeiro a falar no seminário foi o metalúrgico José Maria de Almeida, o Zé Maria, membro da Coordenação Nacional da CSP Conlutas. Ele enfatizou essa retomada das mobilizações, especialmente em um contexto político e econômico que acirra as disputas entre trabalhadores e patrões, nas quais entram também as políticas do Estado para beneficiar o empresariado.

A luta dos servidores públicos é ameaça à segurança nacional


COMO FUNCIONA O SERVIÇO SECRETO BRASILEIRO
Raio X da atuação da Abin feito por ISTOÉ revela que o serviço de inteligência vive seu ápice desde a redemocratização. Hoje a agência monitora simultaneamente cerca de 700 alvos diferentes. De movimentos grevistas até a organização de grandes eventos
Em meados de julho, no auge da greve dos servidores públicos federais, a presidenta Dilma Rousseff recebeu das mãos do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Elito Siqueira, uma pasta de papel pardo com tarja vermelha onde se lia “urgente”. Dentro dela, um relatório sintético elaborado por espiões infiltrados nos movimentos grevistas traçava uma análise da situação no País e antecipava a tendência de enfraquecimento da greve. Depois da leitura do informe, Dilma pegou o telefone e avisou aos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) que o governo não cederia aos protestos. O episódio, mantido em sigilo até agora, dá pistas de como funciona hoje o serviço secreto brasileiro. O relatório que fundamentou a decisão de Dilma foi elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A informação que chegou à presidenta foi precisa porque havia agentes da Abin infiltrados no movimento grevista. Entre as classes que espalharam o caos naqueles meses, curiosamente estavam entidades sindicais da própria agência de inteligência, cujos agentes se aproveitaram da circunstância para participar de assembleias e reuniões sem levantar suspeitas.
Infiltrações como essas se tornaram cada vez mais frequentes nos últimos anos. As greves e os movimentos sociais entraram definitivamente no rol de ameaças à segurança nacional. Um raio X da atuação da Abin, feito por ISTOÉ, revela que, após seguidas crises, o serviço de inteligência vive seu auge desde a redemocratização. Em apenas quatro anos, o orçamento da agência mais que dobrou, saltando de R$ 220 milhões em 2008 para R$ 527 milhões em 2012, com efeito direto no número de ações País afora. Hoje a agência monitora simultaneamente cerca de 700 cenários diferentes, do garimpo na fronteira a invasões de terra, transportes e organização de grandes eventos.
Desde o ano passado, a Abin acompanha as obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. Em agosto, um relatório de acompanhamento foi enviado pelo GSI ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O documento alertava para problemas de acessibilidade em centros esportivos e o risco de incidentes com a aglomeração de pessoas. Em outra ação preventiva, a Abin reportou ao GSI a crescente tensão entre trabalhadores e empreiteiros nos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte (PA). O informe foi produzido por um agente externo, um general reformado que atua como consultor e recebe cerca de R$ 20 mil mensais – colaboradores estrangeiros ganham essa quantia em dólares. O informante constatou que “as condições precárias de alojamento e trabalho” poderiam deflagrar um conflito com impacto no andamento da construção e repercussão negativa na mídia. O Palácio do Planalto demorou para agir e os operários atearam fogo nas instalações.
Em outro episódio recente, mas no âmbito internacional, a Abin antecipou à Presidência o risco de que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, perdesse o cargo. Um relatório especial de inteligência, elaborado por um agente encoberto em Assunção, apontava que o processo de impeachment contra Lugo seria aberto, porque ele já não tinha apoio no Congresso. Na semana anterior, o tema havia sido alvo de outro tipo de informe, mais sintético, apelidado no GSI de “mosaico”. Trata-se de uma página com tópicos e uma escala de cores para cada tema, indicando o nível de gravidade, do amarelo ao vermelho. É com esse papel em mãos que o general Elito despacha diariamente com Dilma, que o recebe na garagem do Planalto por volta das 8h30, e os dois sobem juntos pelo elevador. Ela faz uma leitura dinâmica e raramente comenta algo.
Apesar do bom momento da Abin, nem tudo funciona como deveria. O órgão ainda gasta quase 90% de seu orçamento com pessoal, investe pouco em tecnologia, gasta tempo em burocracia, perseguições internas e ainda protagoniza trapalhadas. A mais recente foi a prisão do técnico de informática Willlian T.N., acusado de capturar senhas de acesso de 238 funcionários. Preso pela Polícia Federal o jovem foi readmitido uma semana depois e passa o dia sob vigilância numa sala sem computador. Descobriu-se que ele estava a serviço de um dos diretores da própria Abin.

Fonte: Reportagem publicada pela Revista Isto É, Edição 21/11/2012, de autoria do jornalista Claudio Dantas Sequeira (PP. 48-50)

Audiência na Câmara dos Deputados

Audiência na Câmara dos deputados debate transposição de reintegrados, conselheiros federais e empregados públicos ao RJU   
Nesta quarta-feira, 21, a Condsef esteve na Câmara dos Deputados onde participou de audiência pública que debateu a transposição de servidores reintegrados, conselheiros federais e empregados públicos ao Regime Jurídico Único (RJU). A audiência foi solicitada pelos deputados Padre Ton, Luiz Alberto e Erika Kokay. Além de outros deputados como Arnaldo Faria de Sá, Alessandro Molon, Luiz Couto e Domingos Dutra que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara, acompanharam a audiência dezenas de trabalhadores públicos que buscam a transposição e representantes de entidades sindicais.
Fernando Albuquerque, que participou da audiência representando o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Adams, informou que a AGU está se debruçando sobre a matéria. Albuquerque acrescentou que este não é um assunto simples, mas também não é impossível e que audiências públicas, a contribuição de entidades sindicais e parlamentares contribuem para o debate sobre o tema.
O secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, que fez parte da mesa de debates, destacou que a entidade já enviou notas técnicas sobre o tema apontando meios para auxiliar essa transposição. Uma das mais recentes (confira em nosso site) foi enviada em setembro deste ano ao Consultor-Geral da República, Arnaldo Godoy. 
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Consciência Negra em pauta


Consciência Negra: Ainda que um direito, a igualdade racial exige atitude 
Dia 20 foi o Dia da Consciência Negra. Mais do que lembrar e celebrar a história de luta e superação dos negros no país, a data serviu para refletir sobre os desafios da inclusão racial no Brasil. Habitamos um país que se julga livre de amarras preconceituosas, democrático, livre.
Esse mesmo país, entretanto, abriga muitos que costumam julgar com perigosa sutileza seja pelo tom da pele, pelo poder aquisitivo, opção sexual, seja pela simples escolha do que vestir. Por conviver com a prática de racismos velados a luta torna-se mais complexa, porém não pode ser encarada como impossível.
Portanto, ao falar em Consciência Negra é importante refletir e necessário entender que ainda há muito contra o que lutar e para isso é necessário atitude.
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Reuniões no Ministério do Planejamento


Incra, Dnit, DNPM e HFA: Planejamento diz que pretende retomar negociações em março e reafirma que acordos só devem levar em conta impactos orçamentários a partir de 2014   
A Condsef participou de reuniões seguidas no Ministério do Planejamento no dia 19 para tratar das pautas de reivindicação pendentes de quatro setores de sua base: Incra, Dnit, DNPM e HFA. A todos os setores, o secretário de Relações do Trabalho (SRT), Sérgio Mendonça, repetiu que o governo pretende retomar efetivamente negociações pendentes só em março de 2013.
Além disso, reafirmou o que já havia declarado em outras ocasiões: a intenção do governo é que acordos – que venham a ser firmados com setores que não fecharam nada em 2012 – levem em conta orçamento apenas a partir de 2014. Mendonça acrescentou em todas as reuniões que apesar de estar recebendo a representação dos trabalhadores, no momento, não estava autorizado a reabrir nenhum canal de negociação.
Apenas na reunião com trabalhadores do HFA, o Planejamento reconheceu que errou ao enviar ao Congresso Nacional uma tabela que não cumpria o acordo firmado com a categoria. Os servidores de nível intermediário e auxiliar deviam ter sua tabela igualada com o PGPE para que só depois fosse aplicado o reajuste celebrado em acordo com a Condsef. A SRT se comprometeu a corrigir o problema e deve informar a Condsef na próxima semana como se dará a solução desta situação.
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mulher de malandro

Mulher de malandro
   
(Artigo do jornalista Jessé Souza publicado na página Opinião da Folha de Boa Vista na sexta-feira, dia 16 de novembro de 2012, edição 6795)

Não precisa ser bem informado sobre política para ter percebido que, em 2012, a cidade de Boa Vista passou por um de seus piores momentos. Até bem pouco tempo, as ruas e avenidas estavam tomadas pela buraqueira e os sinais de trânsito pararam de funcionar. Era um caos completo.
O sistema de coleta de lixo deixou de funcionar, a coleta de entulhos e galhadas foi suspensa, o serviço de captura de cachorros vadios há anos não funciona, o trânsito piorou, os postos de saúde se tornaram figurativos e a cidade ficou parecendo um carro em movimento sem motorista.
Houve uma letargia completa, pois até um simples reparo de uma praça deixou de ser feito sob o argumento da falta de recursos, ou mais precisamente do corte do Fundo de Participação do Município (FPM). Ninguém mais quis trabalhar porque já havia uma desculpa na ponta da língua: FPM.
Os vereadores tornaram meras figuras representativas de algo que não funciona. Tanto é que quase todos foram substituídos por outros que sabe-se lá de onde surgiram politicamente. E não se tem perspectiva de que este parlamento mude da água para o vinho.
Tudo foi conspirado para que o povo achasse que o atual prefeito fosse o único e exclusivo culpado. O mataram politicamente. O enterraram de corpo presente. E os que o velaram e o sepultaram nunca tiveram a coragem de pôr a cara para fora, embora todos agora estejam de cara limpa para assumir uma Prefeitura que eles ajudaram a destruir.
Está tudo pronto para fazer o divisor de águas: o que não prestou (a atual administração cujo prefeito vai deixar a vida política) e o que se mostrou a renovação (embora esse pessoal nunca tenha deixado a política e que comandava a política por meio de seus capatazes).
Engolimos a isca. As cores e luzes da política estão nos ofuscando e nos conduzindo para mais um engodo: os planos desse grupo de completar a tomada de poder em 2014, quando eles terão alcançado seu objetivo maior. 
Nós, cidadãos, queremos tão somente uma cidade boa de se viver. Mas eles, os políticos, querem muito mais, querem o poder a todo custo. Para isso, montaram uma grande estratégia que inclui a nossa incapacidade de enxergar o óbvio e de não racionar, muito menos de reagir. 
E a grande jogada é criar problemas, assim como foi feito com Boa Vista, e como está sendo feito com o Governo do Estado. Os salvadores de Boa Vista ressurgiram na eleição passada e foram ovacionados na campanha eleitoral. 
Agora o plano é fazer aparecer os salvadores do Governo do Estado. Eles começarão surgir a conta-gotas até chegar 2014. Estão com sede no poder. E não vão medir consequências para fazer o povo sofrer até lá. Porque eles sabem que o povo se tornou mulher de malando - que apanha, mas não aprende. E que qualquer migalha os compra a consciência. E fica a pergunta: até quando vamos apanhar sem reclamar?

*Jornalista - jesse@folhabv.com.br

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Audiência pública sobre Geap


Audiência pública sobre Geap chama atenção para necessidade de aprimorar planos de autogestão  
A audiência pública que debateu problemas no plano de saúde da Geap levantou mais do que a importância de discutir a situação do plano que atende a maioria dos servidores federais, chamou a atenção para a necessidade de aprimorar todos os planos de autogestão.
A discussão que aconteceu nesta quinta-feira, na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, reuniu parlamentares, representantes da Geap, do Ministério do Planejamento e de entidades representativas de servidores públicos, entre elas a CUT e a Condsef.
A saúde suplementar como política de gestão de pessoas foi destacada pelo diretor da Condsef e da CUT, Pedro Armengol, que representou a Central durante a audiência. Armengol destacou que para a CUT e suas filiadas, que já debateram a questão, um dos principais problemas desses planos é justamen! te de má gestão, que acontece muitas vezes por indicações políticas sem levar em conta o perfil técnico de quem esta a frente de decisões importantes. 
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Confsef volta a cobrar solução de pendências


No Ministério do Planejamento, Confsef cobra solução de pendências e volta a perguntar sobre regulamentação de GQ´s   
A Condsef esteve no Ministério do Planejamento nesta terça-feira onde participou de reunião com presença de representantes da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) e do Ministério da Defesa. O encontro tratou de assuntos referentes aos servidores de Tecnologia Militar (PCCTM). Junto com outras categorias, os servidores do PCCTM aguardam a publicação de decreto que regulamente GQ´s (gratificações de qualificação).
Os representantes da SRT voltaram a dizer que ainda não possuem detalhes sobre a publicação do decreto e se comprometeram a manter a Condsef informada ao longo dessa semana sobre o assunto. A Condsef registrou a indignação dos trabalhadores que aguardam há pelo menos quatro anos a regulamentação dessas GQ´s. 
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Condsef cobra revogação de Portaria


Condsef cobra revogação de Portaria que altera critérios para licença não remunerada de servidor já estabelecida pela Lei 8.112/90  
      Nesta segunda-feira, 12, a Condsef encaminhou ofício (veja íntegra em nosso site) à secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Ana Lucia Amorim de Brito, solicitando a revogação da Portaria Normativa nº 4/2012. O documento estabelece orientações quanto à concessão de licença não remunerada para servidores que necessitam tratar de interesses particulares.
Como a Lei 8.112/90 trata do assunto, a assessoria jurídica da Condsef apontou que a publicação da Portaria Normativa restringe, sem fundamento legal, o direito dos servidores públicos a esse tipo de licença.
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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Condsef e sindicatos são contra limitação de ajustes


Com benefícios defasados no Executivo, Condsef e sindicatos vão lutar contra decisão do governo de limitar ajustes 
Nos últimos dias, o governo, por meio da mídia, tem dado recados aos servidores que mostram que 2013 terá que ser um ano de intensas lutas. Em geral, as informações a que a categoria tem tido acesso dão conta de que não há nada previsto para o setor público no próximo ano.
Depois de dizer que propostas que contenham qualquer impacto orçamentário só deverão ser analisadas a partir de 2014, um dos mais recentes recados veio com a informação de que o governo pretende frear as despesas com benefícios como auxílio-alimentação, planos de saúde, auxílio-creche e exames periódicos.
Segundo o governo, nos últimos anos esses benefícios sofreram reajustes de mais de 20% acima da inflação. Mas, para a Condsef, quando se verifica os valores defasados e achatados ao longo de anos, é impensável que o governo imponha aos trabalhadores qualquer um desses gatilhos.

Condsef cobra publicação de decretos para regulamentar Gratificações de Qualificação

 Condsef segue cobrando governo a publicação de decretos para regulamentar GQ´s  
Cerca de nove categorias seguem aguardando a publicação de decretos que regulamentam GQ´s (gratificações de qualificação). A Condsef segue buscando informações no Ministério do Planejamento e cobrando a regulamentação definitiva dessas GQ´s.
Na semana passada haveria uma reunião entre representantes do Planejamento e da Casa Civil para finalizar detalhes que possibilitariam a publicação dos decretos no Diário Oficial da União. Na espera estão servidores da Ciência e Tecnologia, INPI, Inep, FNDE, Inmetro, Tecnologia Militar, entre outros.
 Para os setores de sua base que ainda não possuem GQ, a Condsef segue cobrando a continuidade das negociações do tema que está assegurado em termo de acordo. 
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Fórum quer estender debate sobre negociação coletiva a estados e municípios


Fórum quer estender debate sobre negociação coletiva a estados e municípios. Entidades focam também em calendário para 2013 
Nesta quarta-feira, representantes de centrais sindicais e entidades nacionais que compõem o Fórum Nacional que representa servidores federais das três esferas se reuniram em Brasília, na sede do Sindsep-DF, entidade filiada à Condsef, para debater negociação coletiva e direito de greve no setor público. O seminário contou com debates e exposição de ideias sobre temas que interessam a todos os servidores.
Documentos construídos ao longo dos últimos anos e que acumulam informação sobre o assunto devem ser amplamente divulgados nas bases para reforçar a discussão e aprimorar conceitos que envolvem os direitos irrestritos dos servidores públicos a greve e negociação coletiva. Como este é um debate de fôlego, as entidades que compõem o fórum querem estender a discussão da esfera federa! l também a servidores dos estados e municípios. 
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Quatro reuniões estão pré-agendadas para dia 19


Quatro reuniões estão pré-agendadas para dia 19. Demais devem ser confirmadas ao longo deste mês. Mas SRT diz que qualquer acordo com impacto financeiro só será possível a partir de 2014 
Quatro setores da base da Condsef que não chegaram a um consenso em agosto com o governo estão com reunião pré-agendada para o dia 19 deste mês. Nesses encontros, servidores do Incra (15h), Dnit (16h), DNPM (17h) e HFA (18h) devem receber informações da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento sobre as pautas que ficaram pendentes.
À Condsef o secretário da SRT, Sérgio Mendonça, adiantou que, se por acaso algum acordo seja firmado e envolva impacto financeiro, o governo só levará em conta orçamento para o ano de 2014.
Para todos os assuntos constantes na cláusula nona de termo de acordo – que pode ser acessado em nosso site – o governo marcará até duas reuniões por mês para tratar os temas. O primeiro tema desta retomada de negocia&ccedi! l;ões será a média dos últimos cinco anos das gratificações de desempenho na aposentadoria. 
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Combate do consumismo entre crianças

Cartilha orienta pais e educadores a combater o consumismo entre crianças
“Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade”, é o tema da cartilha desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Alana. A publicação tem como objetivo ajudar pais e educadores a ensinar para as crianças a diferença entre o “querer” e o “precisar”, relacionado ao consumo de mercadorias.
O material incentiva medidas como consumir lanches mais saudáveis feitos em casa, que geram menos lixo e descarte de embalagens. Também a prática da troca de brinquedos ao invés da compra de novos. Além disso, orienta os adultos a promoverem reflexões junto com as crianças sobre o ato da compra.
A cartilha ainda faz um alerta sobre a influência que a publicidade tem sobre os pequenos. De acordo com a publicação, as crianças brasileiras assistem, em média, mais de 5h de televisão por dia; e estão entre as que mais assistem TV no mundo. 
Um dos reflexos dessa exposição excessiva é o consumismo. Uma pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo apontou que de todos os anúncios transmitidos pelas emissoras de TV às vésperas do Dia das Crianças de 2011, 64% foram direcionados ao público infantil.
A cartilha, lançada no dia 31 de outubro, está disponível na página do Instituto Alana: www.alana.org.br.
Fonte: Radioagência NP
Daniele Silveira
Publicado no site: www.sintrafesc.org.br

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Companhia do Ser promove Terapia Primal



Processo de Integração Pessoal
Retiro de 6 dias: de 15 a 20 de novembro

Jamais nos ensinaram o que significa amar. As referencias que possuímos está diretamente ligada com as primeiras formas de "amor" que recebemos de nossos pais ou de quem nos cuidou. Com o tempo, o "amor" passa a ser uma busca incessante e inconsciente em suprir as carências sentidas durante nossa infância.
É comum, nesse processo, confundirmos o amor com a paixão ou o sexo.

O amor, no entanto, é um processo desafiante de aprender a ser sensível, amoroso e respeitoso consigo mesmo e com seu parceiro. Exige, além do amor próprio, a compreensão de que para viver em harmonia com seu parceiro, você precisa desenvolver a confiança e o respeito por você mesmo e pelo outro.



Informações & Reservas
(11) 3774-0898
SKYPE: Ciadoser
contato@ciadoser.org

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Calendário para retomada de negociações


Reunião nesta terça no Ministério do Planejamento define calendário para retomada de negociações. Na quarta, Condsef participa de seminário sobre negociação coletiva 
A reunião entre Condsef e Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, agendada para esta terça-feira, 6, às 11 horas, irá abordar essencialmente a busca por um calendário para precisar os dias e temas que vão reabrir os processos de negociação firmados em acordo.
Entre os assuntos que devem receber datas prévias para retomada de debate, destaque para a situação dos servidores de nível superior, intermediário e auxiliar do PGPE, CPST e carreiras correlatas, referente aos impactos da Lei 12.277/10; racionalização de cargos; reestruturação e criação de carreiras; situação dos empregados públicos da Lei 8.878/94; regras de incorporação da gratificação de desempenho na aposentadoria, entre outros assuntos (Confira em nosso site a lista completa – Cláusula nona).
Na quarta, 7, a Condsef participa – com outras 30 entidades que compõe o fórum nacional do serviço público federal – de seminário para debater negociação coletiva. 
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Condsef busca audiência com o deputado Bala Rocha

Deputado federal Bala Rocha (AP), relator do PL 4369/12
Condsef busca audiência com relator do PL 4369/12 
A Condsef está buscando uma audiência com o deputado federal Sebastião Bala Rocha, relator do projeto de lei (PL) 4369/12, que contempla um número expressivo de carreiras que fazem parte da base da entidade. O objetivo é tentar buscar uma forma de incluir no PL alterações importantes de alguns problemas detectados em seu texto.
No dia 8 de outubro, bem antes do prazo final de apresentação de emendas ao Congresso Nacional (16/10), a Condsef encaminhou ofício (veja no site) a parlamentares, justamente, com objetivo de que emendas pudessem ser anexadas aos PL’s 4369 e 4371/12. As sugestões foram baseadas em avaliações feitas pelas assessorias jurídica e econômica da Condsef.
Ao todo, vinte parlamentares receberam os ofícios. No entanto, por motivos que a Condsef desconhece, nenhum apresentou as emendas sugeridas.
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Estatuto do Sindsep Roraima


ESTATUTO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE RORAIMA - SINDSEP

CAPÍTULO  I - DO SINDICATO
SEÇÃO I – CONSTITUIÇÃO

Art. 1º - O SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE RORAIMA - SINDSEP, é uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de duração indeterminada fundada no I - Congresso da Categoria nos dias 28 e 29 de setembro de 1993, situado na Rua Coronel Mota, 1.316, Centro, no município de Boa Vista; é uma entidade representativa dos servidores públicos federais, ativos, inativos e pensionistas, que sejam regidos pelo RJU, ou por qualquer outro vínculo jurídico que venha a ser criado no âmbito da administração pública federal, direta e indireta,  autarquias, fundações, empresas públicas, agências executivas, organizações sociais, inclusive aqueles provenientes de convênios que tenha objetivos de implementar ações da administração do serviço público federal no Estado de Roraima.

Art. 2º - O SINDSEP tem por finalidade precípua a união, a defesa dos direitos e interesses dos servidores públicos federais em Roraima, a solidariedade e a participação na luta dos trabalhadores.

SEÇÃO II - PRERROGATIVAS E DEVERES

Art. 3º – Constituem prerrogativas e deveres do SINDSEP:

a) Representar perante as autoridades administrativas e judiciais, os interesses gerais e individuais da categoria, podendo atuar como substituto processual em favor dos seus associados, nos termos do inciso XXI, do Art. 5 e do inciso III do Art. 8 da Constituição Federal;
b) Celebrar convenções e acordos coletivos;
c) Eleger através de seus fóruns, os representantes da categoria;
d) Estabelecer contribuições aos sindicalizados de acordo com as decisões tomadas em assembléia geral e estabelecer contribuições sindicais para a categoria, de acordo com a Constituição Federal;
e) Filiar-se a organizações sindicais, inclusive de âmbito nacional e internacional, de interesse dos trabalhadores, mediante aprovação da assembléia da categoria;
f) Buscar e manter a integração com as demais entidades de outras categorias profissionais para a concretização de solidariedade social e da defesa dos interesses nacionais;
g) Estimular a organização da categoria por local de trabalho;
h) Estabelecer negociações visando a obtenção de melhorias para a categoria;
i) Constituir serviços para a formação de atividades nos planos econômicos, social e político;
j) Colaborar com os órgãos públicos e órgãos que exerçam atribuições de interesse dos trabalhadores do serviço público, como a fiscalização do trabalho e das condições de saúde, higiene e segurança no trabalho;
k) Colaborar com os órgãos técnicos e consultivos no estudo e soluções dos problemas que se relacionem com a categoria;
l) Lutar pela defesa das liberdades individuais e coletivas pelo respeito à justiça social e pelos direitos fundamentais do homem, estabelecendo estratégia de ação em função dessas conquistas;
m) Lutar pela unificação do movimento sindical, pela base.

CAPÍTULO II – DOS ASSOCIADOS

Art. 4º – A todo servidor que, por atividade e vínculo empregatício, integre ativo e inativamente o serviço público federal da administração direta, indireta, autarquia, fundação, empresa pública, agência executiva ou organização social, inclusive aqueles provenientes de convênios, é garantido o direito de ser admitido no SINDSEP.

Art. 5º – São direitos dos associados:

a) Votar e ser votado quando associado no mínimo 90 (noventa) dias antes, em eleição de representação, respeitadas as determinações deste Estatuto;
c) São inelegíveis os associados que estejam exercendo cargos de Direção em outra entidade sindical, ou que, no âmbito da Administração Federal, Estadual ou Municipal, estejam exercendo chefias, e ou, recebendo DAS’s ou outras gratificações de natureza similar.
d) Gozar dos benefícios e assistência proporcionados pelo SINDSEP;
e) Excepcionalmente, convocar Assembléia-Geral e Assembléia de sua seção Sindical;
f) Participar, com direito a voz e voto das Assembléias-Gerais e Assembléia de sua Seção Sindical;
g) Utilizar as dependências do SINDSEP para atividades compreendidas neste Estatuto.

Art. 6º – São deveres dos associados:

a) Pagar pontualmente a mensalidade estipulada pela Assembléia-Geral;
b) Exigir o cumprimento dos objetivos e determinações deste estatuto e o respeito por parte da Diretoria às decisões das Assembléias-Gerais;
c) Zelar pelo patrimônio e serviços do sindicato, cuidando da sua correta utilização;
d) Comparecer as reuniões e Assembléias convocadas pelo sindicato;

Art. 7º – Os associados estão sujeitos à penalidades de suspensão e exclusão do quadro social, quando cometerem desrespeito ao Estatuto e decisões das instâncias do SINDSEP.

Art. 8º – Para conduzir o processo de apuração da infração cometida pelo associado, será constituída uma Comissão de Ética, composta de 2 (dois) diretores e 3 (três) associados, eleitos pela Direção do SINDSEP que recomendará ou não a Diretoria Executiva a aplicação de penalidade.

Art. 9º – Ao associado convocado para prestação do serviço Militar obrigatório, afastado por motivo de saúde ou qualquer outra hipótese de suspensão do contrato, serão assegurados os mesmos direitos dos associados em atividade laboral, ficando isentos do pagamento das  mensalidades no período em que perdurarem estas condições.

Art. 10º – O associado demitido manterá seus direitos associativos pelo período de 6 (seis) meses, ficando isento das contribuições sindicais enquanto perdurar esta condição.

Art. 11º – O associado que deixar a categoria ingressando em outra categoria profissional, perderá automaticamente seus direitos associativos.

TÍTULO II
DA ESTRUTURA, ADMINISTRAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E
REPRESENTAÇÃO DO SINDICATO
CAPÍTULO I - DA DIREÇÃO DO SINDICATO
SEÇÃO I - DAS INSTÂNCIAS DO SINDICATO

Art. 12º – São instâncias deliberativas do SINDSEP/RR, por ordem: a) Congresso; b) Assembléia Geral; c) Diretoria Executiva.

SEÇÃO II – CONSTITUIÇÃO

Art. 13º - Constituem a Direção do SINDSEP, os seguintes órgãos: a) Diretoria Executiva e Suplentes; b) Conselho Fiscal; c) Delegados Sindicais.

SEÇÃO III - DISPOSITIVOS COMUNS

Art. 14º - A Diretoria Executiva, os Suplentes da Executiva, o Conselho Fiscal, titulares e suplentes, comporão uma mesma chapa, e serão eleitos simultaneamente, em eleições que ocorrerão até o último dia útil do mês de novembro, para um mandato de 3 (três) anos.

Parágrafo Único – Será eleita a chapa que obtiver a maioria dos votos.

Art. 15º - Os Delegados Sindicais que compõem a Direção do SINDSEP e a Direção da Seção Sindical de seu local de trabalho, serão eleitos nos respectivos locais de trabalho na proporção de 1/50 (um para cinqüenta) associados do local de trabalho, admitindo-se fração, com mandato não superior ao mandato da Diretoria Executiva.

Parágrafo Único - O Delegado Sindical poderá ser substituído a qualquer momento pela base que o elegeu, mediante o mesmo processo que o elegeu.

Art. 16º - A Direção do SINDSEP, órgão diretivo do sindicato, é composta pelos membros da Diretoria Executiva, Suplentes, membros do Conselho Fiscal e pelos Delegados Sindicais.

Parágrafo Primeiro - A Direção reunir-se-á ordinariamente a cada mês e, extraordinariamente a qualquer tempo;

Parágrafo Segundo - Convocarão a Direção: a) O Presidente do SINDSEP; b) A maioria da Diretoria Executiva; c) 10% dos Delegados Sindicais; d) A maioria dos membros que o compreende.

Art. 17º - A Direção constitui o órgão interno máximo de formulação e deliberação política do SINDSEP, não podendo, contudo, deliberar sobre matéria de competência exclusiva de cada  órgão definida por este Estatuto.

Parágrafo Primeiro  - A Direção será presidida pelo presidente do SINDSEP e secretariada pelo Secretário-Geral.

Parágrafo Segundo – Existirá um Regimento Interno de Reuniões, proposto e aprovado pelos seus membros.

Art. 18º - Existirá um regimento eleitoral, proposto pela Diretoria Executiva e votado em Assembléia Geral convocada para este fim, até 45 (quarenta e cinco) dias, antes do mês de novembro.

CAPÍTULO II -DA ADMINISTRAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DO SINDSEP
SEÇÃO I - DA CONSTITUIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 19º – A administração do sindicato será exercida por uma Diretoria Executiva composta de 9(nove) membros titulares e 7 (sete) suplentes.
                         
Art. 20ºCompõem a Diretoria Executiva as seguintes pastas:

a) Presidência;
b) Vice-presidência;
c) Secretaria Geral;
d) Secretaria de Finanças;
e) Secretaria de Administração;
f) Secretaria de Assuntos Jurídicos;
g) Secretaria de Sindicalização, Organização e Formação Sindical;
h) Secretaria de Imprensa e Comunicação;
i) Secretaria de Aposentados e Pensionistas.  

Art. 21º – As decisões da Diretoria Executiva serão tomadas por maioria simples de seus membros, obedecido o quorum mínimo para a deliberação de 50% (cinqüenta por cento) mais 1(um).

Parágrafo Único – Existirá um Regimento Interno de Reuniões, proposto e aprovado pelos seus membros.

Art. 22º – Os atos da Diretoria Executiva denominar-se-ão RESOLUÇÕES, as quais serão em séries anuais devendo conter as assinaturas do Presidente e pelo menos 1 (um) dos Diretores, preferencialmente, da área a que estiver afeta a resolução.

Art. 23ºEm caso de impedimento do Presidente e Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, será sucessivamente chamado ao exercício da Presidência um dos titulares da Executiva, escolhido pelos seus pares. Em decorrência, as vacâncias que ocorrerem nos demais cargos, serão preenchidas pelos Suplentes.

SEÇÃO II - COMPETÊNCIA DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 24º - A Diretoria Executiva compete:

a) Representar o SINDSEP e defender os interesses da entidade perante os órgãos públicos, podendo a Diretoria nomear mandatário por procuração;
b) Fixar, com os demais Órgãos da Direção, as diretrizes gerais da política Sindical a ser desenvolvida;
c) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da categoria em todas as instâncias;
d) Gerir o patrimônio, garantindo a sua utilização para o cumprimento deste Estatuto e das deliberações da Categoria representada;
e) Analisar e divulgar, trimestralmente, relatórios financeiros da Secretaria de Finanças;
f) Garantir a filiação de qualquer integrante da categoria, sem distinção de raça, cor, religião, sexo, origem ou opção política, observando apenas as determinações deste Estatuto;
g) Representar o Sindicato no estabelecimento de negociações e dissídios coletivos;
h) Convocar e reunir mensalmente a Direção;
i) Aprovar em consonância com o plano de ação Sindical:
              1 - O Plano Orçamentário anual;
              2 - O Balanço Financeiro anual;
              3 - O balanço Patrimonial anual.
j) Submeter à Direção o plano de ações Sindicais;
l) Prestar Contas de suas atividades e do exercício financeiro ao término do mandato, que serão submetidas à Aprovação da Direção, juntamente com o Parecer do Conselho Fiscal.

# 1. – A Diretoria Executiva, a seu critério, poderá convocar os demais membros que integram o Sistema Diretivo da entidade para participarem de suas reuniões, inclusive com direito a voto.
# 2. - A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente, a cada 15 dias ou, extraordinariamente, quando convocada pelo Presidente ou por sua maioria.
# 3. - O Presidente, o vice e os ordenadores das  secretarias reunir-se-ão semanalmente para acompanhar o trabalho das secretarias e dar encaminhamento às decisões da Diretoria ou extraordinariamente, quando convocados pelo presidente.
# 4. - As secretarias reunir-se-ão semanalmente para encaminhamento de suas atividades, prestando das mesmas para a Diretoria e para a Direção.

SECÃO III - ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 25 - São atribuições do Presidente:

a) Representar ativa e passivamente, para defender os interesses da entidade perante os órgãos públicos e em juízo, podendo substabelecer formalmente o Sindicato;
b) Convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva, da Direção e da Assembléia Geral;
c) Assinar atas, documentos e papéis que dependem de sua assinatura e rubricar os livros contábeis e burocráticos;
d) Por sua assinatura em cheques e em outros títulos, juntamente com um dos membros da Secretaria de Finanças;
e) Convocar e participar das reuniões de qualquer órgão da Direção, Secretaria ou Seção Sindical do SINDSEP, salvo o Conselho Fiscal, se para tanto não for convocado;
f) Coordenar e orientar a ação dos órgãos de Direção, integrando-os a linha de ação definidas em todas as suas instâncias.

Art. 26 - São atribuições do Vice-Presidente:

a) Substituir o Presidente em seus impedimentos, ausências eventuais, vacância de cargo assumindo as funções e cumprindo as suas atribuições;
b) Auxiliar o Presidente na execução de suas atribuições;
c) Executar outras funções que forem atribuídas pela Diretoria Executiva.

Art. 27 - A Secretaria-Geral compete:

a) Implementar Secretaria Geral;
b) Coordenar e orientar a ação dos Departamentos e demais setores do Sindicato, integrando-os sob a linha de ação definida pela Diretoria Executiva, aprovada pela Direção;
c) Coordenar a elaboração e zelar  pela execução do plano de ação Sindical;
d) Elaborar relatórios e análises sobre o desenvolvimento das atividades dos órgãos de Direção e do desempenho dos Departamentos e setores do Sindicato;
e) Elaborar o plano anual de ação Sindical, a ser submetido e aprovado pela Diretoria Executiva e pela Direção;
f) Secretariar as reuniões da Diretoria, da Direção e as Assembléias Gerais;
g) Manter sob seu controle, atualizando as correspondências, as atas e o arquivo do sindicato.

Parágrafo Único - O plano de ação deverá contar entre outros:

I) As diretrizes a serem seguidas pelo Sindicato;
II) As prioridades, orientações e metas a serem atingidas a curto, médio e longo prazo pelo conjunto do sistema diretivo e Departamentos do Sindicato.

Art. 28 - São atribuições da Secretaria de Finanças:

a) Implementar a Secretaria de Finanças;
b) Zelar pelas finanças do Sindicato;
c) Indicar juntamente com a Secretaria de Administração,  a composição de Comissão de Licitação, formada por três pessoas sindicalizadas, para procederem ao processo de aquisição de bens e serviços de valor superior a 15 (quinze) salários mínimos;
d) Ter sob seu comando e responsabilidade os setores de Tesouraria e Contabilidade do Sindicato;
e) Propor e coordenar a elaboração e a execução do plano Orçamentário Anual, bem como as alterações a serem aprovadas pela Diretoria Administrativa;
f) Elaborar relatórios e análises sobre a situação financeira do Sindicato;
g) Elaborar o balanço financeiro anual que será submetido a aprovação da Diretoria, do Conselho Fiscal e da Assembléia Geral;
h) Por intermédio de um de seus membros, assinar com o Presidente os cheques e demais títulos de créditos;
i) Ter sob sua responsabilidade, a guarda e fiscalização dos valores numerários do Sindicato; a guarda e fiscalização dos documentos-contratos e convênios atinente a sua pasta; a adoção de providências necessárias para impedir a corrosão inflacionária e a deteriorização financeira do Sindicato; a arrecadação e o recebimento do numerário e de contribuições de qualquer natureza inclusive doações e legados.

Art. 29ºSão atribuições da Secretaria de Administração:

a) Ter sob sua responsabilidade os setores de patrimônio, almoxarifado e recursos humanos;
b) Executar e coordenar a elaboração do balanço patrimonial a ser aprovado pela Assembléia Geral, pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Fiscal;
c) Coordenar e controlar a utilização e circulação de material, em todas as Secretarias do Sindicato e a utilização de prédios, veículos e outros bens do Sindicato, de acordo com as determinações da Diretoria Executiva;
d) Executar a política de pessoal definida pela Diretoria Executiva, sobre o funcionamento da administração e organização do Sindicato, apresentando relatórios semestralmente à Diretoria Executiva;
e) Apresentar para deliberações da Diretoria Executiva, os contratos, as demissões e admissões de funcionários;
f) Viabilizar, em todas as Secretarias, a informatização e conexão via Internet;
g) Zelar pelo bom relacionamento entre funcionários e Diretores, além do funcionamento eficaz da máquina sindical.

Art. 30º - São atribuições da Secretaria de Assuntos Jurídicos:

a) Implementar o setor Jurídico do Sindicato;
b) Ter sob seu comando e responsabilidade o setor Jurídico do Sindicato e outros correlatos.
c) Apresentar à Diretoria trimestralmente, relatórios atualizados de todas as ações movidas pelo SINDSEP;
d) Realizar seminários, palestras e encontros que visem discutir os interesses dos servidores públicos.

Art. 31º - São atribuições da Secretaria de Sindicalização, Organização e Formação Sindical:

a) Implementar a Secretaria de Sindicalização, Organização e Formação Sindical;
b) Planejar, implantar e acompanhar as atividades de Sindicalização nos diversos locais de trabalho;
c) Elaborar campanhas de Sindicalização;
d) Preparar balancetes periódicos sob evolução do quadro de associados do Sindicato.
e) Ter sob sua guarda e sigilo informações referentes aos filiados, somente passando a terceiros, sob autorização da Diretoria Executiva.

Art. 32º - São atribuições da Secretaria de Imprensa e comunicação:

a) Implementar a Secretaria de Imprensa e comunicação do Sindicato;
b) Zelar pela busca e divulgação de informações entre o Sindicato, categoria e o conjunto da sociedade; e
c) Manter a publicação e a distribuição do jornal.

Art. 33ºSão atribuições da Secretaria de Aposentados e Pensionistas:

a) Implementar a secretaria de Aposentados e Pensionistas;
b) Organizar a participação dos aposentados e pensionistas no Sindicato, bem como cuidar do encaminhamento dos assuntos de seu interesse;
c) Cuidar da participação dos aposentados e pensionistas nos movimentos sociais, bem como desenvolver atividades de integração entre eles.

Art. 34º - O Conselho Fiscal será composto de 03 (três) membros, com igual número de suplentes.

1) Compete ao Conselho Fiscal a fiscalização dos gastos financeiros da Diretoria Executiva do SINDSEP;
             
2) O Parecer do Conselho fiscal sobre os gastos financeiros da Diretoria Executiva, PLANO ORÇAMENTÁRO ANUAL, balanços financeiros e patrimoniais serão submetidos à aprovação da Direção.
             
3) Os membros efetivos do Conselho Fiscal escolherão entre si o Presidente, o qual enquanto representante do Órgão, terá a responsabilidade de convocá-lo e presidir suas reuniões.

4) As decisões serão por maioria simples.

SEÇÃO IV – DAS SEÇÕES  SINDICAIS

Art. 35º - A Seção Sindical é a organização sindical do local de trabalho, tendo a seguinte estrutura:

1) Assembléias Locais, constituídas por todos os filiados do local de trabalho.

2) Coordenação da Seção Sindical constituída pelos Delegados Sindicais eleitos.

a) A Assembléia local será convocada pela Coordenação da Seção Sindical, pela diretoria Executiva ou por 10% dos Sindicalizados no local de trabalho.
b) A Assembléia local é órgão máximo de decisão da Seção sindical, não podendo, entretanto, contrariar as orientações contidas neste Estatuto ou deliberações das Assembléias Gerais e Congressos do Sindicato;
c) A Seção Sindical local tem autonomia para fazer gastos com seu trabalho sindical, por mês, até 10% da arrecadação dos sindicalizados do local, devendo prestar contas destes gastos a base local e ao Sindicato;
d) O limite de 10% pode ser alterado em casos excepcionais, para maior, pela Diretoria Executiva, Direção e Assembléia Geral e para menor, pela Direção ou pela Assembléia do Sindicato.

Art. 36º - Competência e atribuições dos Delegados Sindicais:

a) Participar da Direção, com direito a voz e voto;
b) Responsabilizar-se pela organização da categoria em suas respectivas bases;
c) Responsabilizar-se pela execução da política Sindical na Direção, em seu âmbito de atuação;
d) reunir-se com a Diretoria Executiva sempre que convocados;
e) Participar das reuniões e deliberações da Direção;
f) Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Estatuto.

Art. 37º - A Coordenação da Seção Sindical será constituída pelos Delegados Sindicais do local de trabalho, tendo necessariamente um coordenador, 01 secretário e 01 responsável de finanças, escolhidos pelos seus pares.

1) Poderão ser definidas outros cargos a serem aprovados pela Assembléia Local.

2) A Coordenação deve reunir-se quinzenalmente e extraordinariamente por convocação do coordenador, da sua maioria ou da Diretoria Executiva.

3) A Coordenação tem as tarefas de:

a) encaminhar e viabilizar, no local de trabalho, as deliberações da Direção e das Assembléias Gerais;
b) difundir a imprensa do Sindicato e as deliberações da Diretoria Executiva no seu local de trabalho;
c) convocar as Assembléias locais e encaminhar as suas deliberações;
d) acompanhar, juntamente com a Diretoria Executiva as negociações entabuladas que dizem respeito a assuntos específicos do seu local de trabalho;
e) cumprir as tarefas de Direção Sindical no seu local de trabalho.

CAPÍTULO III - DO IMPEDIMENTO, DO ABANDONO E DA PERDA DO MANDATO DOS MEMBROS DO SISTEMA DIRETIVO
SEÇÃO I – IMPEDIMENTO

Art. 38º - Ocorrerá impedimento quando verificar-se a perda de qualquer dos requisitos previstos neste Estatuto, Art. 4º e 8º, para o exercício do cargo para o qual o associado foi eleito.

Parágrafo Único - O impedimento poderá ser anunciado espontaneamente pelo próprio membro ou declarado pelo órgão ao qual o integra.

SEÇÃO II - DO ABANDONO DA FUNÇÃO

Art. 39º – Considera-se abandono da função quando seu exercente deixar de comparecer a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas ou 05 (cinco) alternadas, quando convocadas pela Diretoria Executiva ou Direção, e ainda, quando ausentar-se dos seus afazeres e atribuições Estatutárias por período superior a 40 (quarenta) dias sem prévia comunicação por escrito.

Parágrafo Único – Passados 20 (vinte) dias ausentes, o dirigente será notificado para que se apresente ou justifique sua ausência; decorridos 10 (dez) dias da primeira notificação, nova notificação será enviada. Expirado o prazo de 40 (quarenta) dias, o cargo será declarado vago, vinte e quatro horas após.

SEÇÃO III – PERDA DO MANDATO

Art. 40º – Os membros da Direção instituído nos termos do artigo deste Estatuto perderão o mandato nos seguintes casos:

a) Malversação ou dilapidação do patrimônio social;
b) Desrespeito ou violação ao Estatuto, sem prejuízos das sanções penais cabíveis.

Art. 41º – A perda do mandato será declarada pela Diretoria Executiva ao Diretor acusado, através de declaração de perda de mandato.

1) A declaração terá que observar os seguintes procedimentos:

a) ser votada pela Diretoria Executiva e constar da ata de sua reunião;
b) ser notificada ao acusado;
c) ser afixado na sede do Sindicato;
d) ser publicada em uma edição no Órgão Oficial de comunicação do Sindicato.

Art. 42º – A declaração da perda do Mandato Sindical ou impedimento, poderá opor-se o acusado através de contra-declaração, protocolada na Secretaria Administrativa do Sindicato, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da notificação, assegurando o direito de recurso as instâncias superiores.

CAPÍTULO IV – DA VACANCIA E DAS SUBSTITUIÇÕES
SEÇÃO I – VACANCIA

Art. 43º - A vacância do cargo será declarada pelo órgão do sistema Diretivo nas hipóteses de:

a) impedimento do exercente;
b) abandono de função;
c) renúncia do exercente;
d) falecimento.

Art. 44º - A vacância do cargo ou perda do mandato ou impedimento do exercente será declarada pelo órgão 24 (vinte e quatro) horas após o recebimento do anúncio espontâneo do impedido.

Art. 45º - A vacância do cargo por abandono de função, será declarada vinte e quatro horas após expirado o prazo de 40 (quarenta) dias estipulado no Art. 37 deste Estatuto.

1) A vacância do cargo por renúncia do ocupante, será declarada pela Diretoria no prazo de 05 (cinco) dias úteis, após apresentada formalmente pelo renunciante.

2) A vacância do cargo em razão de falecimento do ocupante será declarada em 72 horas após a ocorrência  do fato.

SEÇÃO II – SUBSTITUIÇÕES

Art. 46º - Na ocorrência de vacância do cargo ou de afastamento temporário do Diretor por período superior a 120 dias, a sua substituição será processada por decisão e designação do cargo que integrava, podendo haver remanejamento de membros efetivos, assegurando-se, contudo, a convocação de suplentes para integrar um dos cargos efetivos do respectivo órgão.

Art. 47º - Em caso de afastamento por período superior a 30 (trinta) dias e inferior a 120 (cento e vinte) dias, o órgão competente designará substituto provisório, sem prejuízo do exercício do cargo efetivo do substituído, assegurando-se incondicionalmente, o retorno do substituído ao seu cargo, a qualquer tempo.

CAPÍTULO V -DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS

Art. 48º - As Assembléias Gerais terão competência privativa para destituir os administradores e alterar o presente Estatuto, sendo soberanas em suas resoluções.
             
Art. 49º - Nada obsta as Assembléias Gerais convocadas com fins especificados tratem de outros assuntos gerais.

Art. 50º - O quorum para a deliberação das Assembléias Gerais será sempre por maioria simples dos associados presentes.

Art. 51º - O quorum da assembléia geral para pronunciamento sobre relações ou dissídios de trabalho será de:  

a) Em primeira convocação: metade mais um dos associados quites;
b) Em segunda convocação:  2/3 dos votos dos associados presentes.

Art. 52º - A Assembléia Geral que implique em alienação de bem imóvel será processada na conformidade de regulação própria, deste Estatuto.

Art. 53º - São consideradas ordinárias as Assembléias Gerais de apreciação do balanço financeiro e do balanço Patrimonial, as demais serão consideradas Assembléias Gerais Extraordinárias.

Art. 54º - Na ausência de regularização diversa e específica, as Assembléias Gerais serão sempre convocadas:

a) Pelo Presidente do Sindicato;
b) Pela maioria da Diretoria;
c) Pelo Conselho Fiscal;
d) Pela maioria dos membros que compõem a Direção do Sindicato.

Art. 55º - As Assembléias Gerais Ordinárias, esgotado o prazo legal de sua realização, poderão ser convocadas pelos associados, em número de 1% (um por cento), os quais especificarão os motivos da convocação e assinarão o respectivo Edital.

Art. 56º - As Assembléias Gerais Extraordinárias poderão ser convocadas por 1% (um por cento) dos associados, os quais especificarão os motivos de convocação e assinarão o respectivo Edital.

Art. 57º - Nenhum motivo poderá ser alegado pelos Administradores da Entidade para frustar a realização da Assembléia convocada nos termos deste Estatuto.

Art. 58º - Salvo regulação diversa e específica a convocação das Assembléias Gerais e Assembléias Gerais Extraordinárias, far-se-á da seguinte forma:

a) Afixação de Edital de convocação na sede da entidade e nos locais de trabalho dos associados:
b) Publicação do Edital de convocação no veículo de comunicação oficial do SINDSEP, e ou, em jornal de grande circulação, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas.

Parágrafo Único - no caso de convocação por associado, o Edital de convocação a ser publicado poderá ser assinado apenas por um associado fazendo-se menção do número de assinaturas apostas no documento.

CAPÍTULO VI - DO CONGRESSO

Art. 59º - O congresso será realizado, ordinariamente anual, ou extraordinariamente a qualquer tempo, quando convocado.

Parágrafo Único - O Congresso terá como finalidade analisar a situação real da categoria, as condições de funcionamento e desenvolvimento da sociedade Brasileira e as Diretrizes do programa de luta do SINDSEP.

Art. 60º - O Congresso será formado com delegados eleitos nos locais de trabalho, pela Diretoria Executiva, cujos membros são delegados natos, por observadores e convidados. Os critérios de participação e a convocatória serão de responsabilidade da Diretoria Executiva e da Direção.

Art. 61º - Qualquer delegado inscrito no Congresso terá direito de apresentar textos e moções sobre o temário aprovado no Regimento Interno.

Art. 62º - A convocação do Congresso cabe a Diretoria Executiva ou a maioria do sistema Diretivo do SINDSEP.

Parágrafo Único - Caso a Diretoria não convoque o congresso no período previsto, esse poderá ser convocado por 1% (um por cento) aos associados, que darão cumprimento a este Estatuto.

TÍTULO III - GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL
CAPÍTULO I - DO ORÇAMENTO

Art. 63º - O Plano Orçamentário Anual, elaborado pela Secretaria de Finanças e aprovado pela Diretoria Executiva, definirá a aplicação dos recursos disponíveis da entidade visando a realização dos interesses da categoria e a sustentação de suas lutas.

Art. 64º - A previsão de receitas e despesas, incluídos no Plano Orçamentário Anual, conterá obrigatoriamente as dotações específicas para o desenvolvimento das seguintes atividades:

a) Campanha salarial e negociação coletiva;
b) Defesa da liberdade e autonomia sindical;
c) Divulgação das iniciativas do Sindicato;
d) Estruturação material da entidade.

Art. 65º – A dotação específica para a viabilização da campanha salarial e da negociação coletiva, abrangerá as despesas pertencentes a:

a) Realização de eventos preparatórios da campanha;
b) Custeio dos processos de formação e informação da categoria e da opinião pública mediante a utilização dos meios de comunicação próprios a abrangência da divulgação dos eventos programados; e
c) Formação de fundo para propiciar a mobilização da categoria e a sustentação de suas lutas.

Art. 66º -  A dotação específica para a divulgação das iniciativas do Sindicato, assegurará:

a) A manutenção do Jornal;
b) o desenvolvimento da vídeo-linguagem e dos demais recursos tecnológicos de comunicação e expressão.

  Art. 67º - A dotação Orçamentária específica para a estruturação material da entidade abrangerá o conjunto de meios destinados a efetivar o apoio direto e indireto, às deliberações e definições programáticas da categoria e da Direção do Sindicato.

  Art. 68º - A dotação Orçamentária específica para a utilização racional dos recursos humanos abrangerá as despesas pertinentes à valorização, treinamento e aperfeiçoamento dos profissionais contratados pela entidade, cujas funções e remunerações serão específicas em quadro de carreira.

Art. 69º - O Plano Orçamentário Anual será aprovado, pela Direção.

Parágrafo Primeiro - O plano Orçamentário Anual, após a aprovação prevista neste artigo, será publicada, em resumo, no prazo de 30 dias, a partir da aprovação em veículo de comunicação do SINDSEP.

CAPÍTULO II - DO PATRIMÔNIO

Art. 70º - O Patrimônio da entidade constitui-se:

a) Das contribuições devidas ao Sindicato pelos que participam da categoria profissional, em decorrência de norma legal ou Cláusula inserida em Convenção Coletiva de trabalho e Acordo Coletivo de trabalho.
b) das mensalidades dos associados, na conformação da deliberação de Assembléia Geral convocada especificamente para esse fim;
c) dos bens e valores adquiridos e das rendas produzidas pelos mesmos;
d) dos direitos Patrimoniais decorrentes da celebração de contratos;
e) das doações e dos legados;
f) das multas e das outras rendas eventuais.

Art. 71º - Os bens móveis que constituem o Patrimônio da entidade serão individuais e identificados através do meio próprio para possibilitar o controle do uso e conservação dos mesmos.

Art. 72º - Para a alienação, locação ou aquisição de bens imóveis, o Sindicato realizará avaliação prévia, cuja execução ficará a cargo de organização legalmente habilitada para esse fim.

Parágrafo Único - A venda de bem imóvel dependerá de prévia aprovação da Assembléia Geral da categoria, especialmente convocada para esse fim.

Art. 73º - O dirigente, empregado ou associado da entidade Sindical que produzir dano Patrimonial, culposo ou doloso, responderá civil e criminalmente pelo ato lesivo.

Art. 74º - Os bens patrimoniais do sindicato não respondem por execuções resultantes de multas eventualmente impostas a entidade, em razão de dissídio coletivo de trabalho.

CAPÍTULO III - DA DISSOLUÇÃO DA ENTIDADE

Art. 75º - A dissolução da entidade, bem como a destinação de seu patrimônio, somente poderá ser decidida em Assembléia Geral, especialmente convocada para esse fim, cuja instalação dependerá de quorum de ¾ (três quartos) dos associados quites e desde que a proposta de dissolução seja aprovada, por voto direto e secreto, por 50% + 1 (cinquenta por cento mais um), dos associados quites presentes.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS FINAIS

Art. 76º - O presente Estatuto somente poderá ser alterado no todo ou em parte, através de Assembléia geral convocada para esse fim.  

Art. 77º – Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pela Direção do SINDSEP.

Art. 78º - O presente Estatuto entra em vigor a partir de 04 de setembro de 2007, conforme definido em Assembléia Geral Extraordinária realizada no mesmo dia, revogando-se o anterior.

       Gilberto Rosas                                    Antonio Oneildo Ferreira
  Presidente do SINDSEP                                   OAB/RR - 155