Sindsep-RR vai buscar apoio dos parlamentares
federais em defesa dos interesses dos contemplados nas EC 79 e 98
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Presidente do Sindsep-RR, José Carlos de Oliveira Gibim |
A Direção do Sindicato dos
Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR) realizou uma
reunião na tarde desta terça-feira com o objetivo de ampliar e unir forças
políticas em torno do Fórum da Frente Parlamentar e Sindical da Amazônia, no
Congresso Nacional, em defesa dos servidores públicos federais. Segundo o
presidente da entidade, José Carlos de Oliveira Gibim, a pauta específica é
defender os interesses dos servidores e não-servidores, contemplados nas
Emendas Constitucionais 79 e 98.
Gibim afirmou que a Direção
do Sindicato vai fazer contato e convidar todos os parlamentares federais do
Estado de Roraima, tanto os deputados como os senadores, para participarem dessa
luta. Para que isso aconteça está sendo preparado uma agenda de reunião em
Brasília, no mês de março, que oportunamente será amplamente divulgada. Serão
convidados também dirigentes sindicais de outras categorias de servidores
federais para engrossar a luta em defesa dos servidores e do serviço público
federal.
Quanto a pauta geral, José
Carlos Gibim enfatizou que a entidade sindical vai fazer uma cruzada contra a
Reforma da Previdência, proposta pelo Governo Bolsonaro, que é pior do que o
projeto de reforma do governo anterior. Além disso, os servidores federais, que
estão há dois anos sem reajuste salarial, vão exigir do governo federal,
mediante ações do fórum nacional, uma correção das perdas salariais com índice
próximo de 33%, calculado por Dieese e Sinal.
O presidente do Sindsep Roraima acrescentou ainda que
o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Roraima
(Sinter) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação
(Sinasefe/RR) já garantiram participação efetiva no Fórum da Frente
Parlamentar e Sindical da Amazônia, que também inclui lideranças políticas e sindicais
dos estados do Amapá e Rondônia. “Vamos unir forças para defender nossos
direitos”, concluiu.