quarta-feira, 15 de julho de 2015

Servidores federais se mobilizam para enfrentar o governo



CAMPANHA SALARIAL 2015
Servidores federais se mobilizam para enfrentar o governo

Depois de mais de 20 reuniões da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) com a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), do Ministério do Planejamento, o processo de negociação da Campanha Salarial dos Servidores Públicos Federais do Poder Executivo continua emperrado. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR), Gilberto Rosas, se o governo federal não apresentar uma proposta de reajuste que atenda a expectativa da categoria, na reunião marcada para o próximo dia 21, os servidores poderão deflagrar greve geral em todo território nacional por tempo indeterminado.
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) vai cobrar do governo uma proposta alternativa ao reajuste de 21,3% (dividido em 4 anos) que foi apresentado e rejeitado pela maioria absoluta dos servidores federais. O Fonasef solicitou um reajuste de 27,3% para 2016 para repor as perdas acumuladas com o reajuste de 15,8% concedido pelo governo ao longo de três anos (2013-2015). Para pressionar o governo, os servidores vão promover uma grande marcha em Brasília, no dia 22, e em seguida poderão entrar em greve geral em todo território nacional.
Gilberto Rosas ressaltou que além do reajuste salarial de 27,3%, os federais reivindicam um ajuste nos principais benefícios dos servidores do Poder Executivo (auxílio-alimentação, plano de saúde, creche) que estão defasados em relação aos outros poderes. A categoria exige também a definição da data-base 1º maio, paridade entre ativos e aposentados, entre outros benefícios para melhorar a qualidade do serviço público federal oferecido à população brasileira.  “Sem uma proposta de negociação satisfatória, a plenária da Condsef já aprovou uma greve a partir do dia 22 de julho”, concluiu.

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