segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Servidores Federais devem se unir aos demais trabalhadores contra Reforma da Previdência

Servidores Federais devem se unir aos demais trabalhadores contra Reforma da Previdência


Da Ascom Sindsep-PE

Depois de muita especulação em torno da reforma da Previdência do governo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, finalmente admitiu que ela incluirá um regime de capitalização. Nesse modelo, os recursos da aposentadoria do trabalhador sairão do seu próprio salário. Atualmente, o modelo é de repartição e as contribuições dos trabalhadores em atividade e das empresas custeiam os benefícios dos aposentados. 

A mudança terá um custo alto para os trabalhadores brasileiros, admitido pelo próprio Paulo Guedes. A geração atual terá que acumular na capitalização a própria aposentadoria e irá, através do governo, continuar pagando para os aposentados como um todo. Essa geração terá uma dupla carga, terá que pagar para eles e para seus pais. Esse é o problema. Com isso, estima-se que a mudança no sistema pode custar o equivalente a 4,1 bilhões de dólares ao bolso dos brasileiros. Esse período de transição duraria cerca de 20 a 30 anos. 

A proposta da previdência de Bolsonaro está sendo revisada no Chile. Ela foi implantada naquele país em 1981, com a ajuda do próprio Paulo Guedes. O sistema promoveu uma grande discrepância entre os salários dos trabalhadores da ativa e dos aposentados, que passaram a acumular grandes dívidas. Lá as aposentadorias de hoje são 30% menores do que se pagava antes de o modelo ser implantado. Os aposentados perderam 70% da sua renda. 

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