Nem congelamento, nem corte de salários. Saída passa por revogação da EC 95/16
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesse sábado, em live para a XP Investimentos, não defender a ideia de corte de até 25% no salário de servidores para resolver crise provocada pelo novo coronavírus na economia brasileira. Mas deixou claro que o congelamento de salário é uma alternativa que considera. Guedes ponderou na live que até quatro anos de congelamento poderiam ser uma medida melhora. Acontece que a maioria dos servidores do Executivo está há mais de três anos sem qualquer reposição em seus salários. A Condsef/Fenadsef concorda que o corte de salários, tanto para servidores quanto para trabalhadores da iniciativa privada é uma péssima ideia.
Isso pode piorar ainda mais a crise econômica uma vez que retirar poder de compra das pessoas num momento extremamente recessivo pode promover uma retração ainda maior na economia real, aquela por onde circula o dinheiro do País. Essa é a economia essencial para a manutenção de empregos, para que pequenas e médias empresas sobrevivam no mercado e também para o próprio governo que conta com a arrecadação de impostos de todo esse segmento.
Para a Confederação a ideia de congelamento salarial tampouco soluciona as questões que o governo deve enfrentar. A entidade vem defendendo que no momento é mais que urgente promover a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16, do teto dos gastos, que congela investimentos públicos por 20 anos. Outras soluções são apontadas. Confira em nosso site.
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