quarta-feira, 5 de junho de 2019

Servidores da Segurança Pública continuam lutando pelo enquadramento nos quadros da União

Servidores da Segurança Pública continuam lutando pelo enquadramento nos quadros da União


 


Na tarde desta terça-feira (4/06/19), os servidores da Secretaria de Segurança Pública, contemplados com a transposição para os quadros da União pelo Art. 6º das Emendas Constitucionais 79 e 98, se reuniram mais uma vez no Auditório do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Roraima (Sindsep-RR) para tratar de assuntos de seus interesses. A reunião foi coordenada pelo presidente do Sindicato, José Carlos de Oliveira Gibim, com a participação do vice-presidente, Gilberto Rosas, e dos servidores Antonio Pereira da Silva e Silvio de Jesus Rotter. 


Na ocasião, Antonio Pereira e Silvio Rotter, que participaram de quatro reuniões em Brasília, no final do mês de maio, com senadores, deputados federais, sindicalistas e técnicos do Ministério da Economia, fizeram um relato dos entraves e demora do enquadramento dos amparados pelas EC 79 e 98. Um dos pontos de apreensão dos servidores é que o Ministério da Economia decidiu parar a análise dos processos para fazer uma revisão em todos os processos de enquadramento já aprovados, em razão de denúncias de irregularidades. 


Contudo, para os sindicalistas, tanto a revisão dos processos quanto a morosidade na divulgação das atas de enquadramento dos contemplados pela lei, não passa de uma estratégia do Governo Bolsonaro para dificultar a concessão do direito constitucional desses servidores. Apesar de tudo, os representantes do governo se comprometeram a reestruturar a Comissão Técnica para dar mais celeridade nas análises dos processos, nas notificações e disponibilizar informações no site da Comissão. 


Por fim, o presidente do Sindsep-RR voltou a hipotecar apoio aos servidores e observou que o momento não é para desânimo e sim da categoria permanecer unida. “O enquadramento de novos servidores ao quadro da União está assegurado pela legislação e, mais cedo ou mais tarde, o governo vai ter que ceder e aplicar a lei”, acrescentou. Gibim lembrou também que esse enquadramento contempla milhares de servidores de Roraima, Amapá e Rondônia e é um serviço que demanda tempo e recursos humanos.

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